Brasil, 15 de setembro de 2025
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Marcos Pasquim fala sobre a escolha da filha de não ser atriz

O ator Marcos Pasquim revelou por que não deixou a filha seguir a carreira artística, enfatizando a importância de sua infância.

O renomado ator Marcos Pasquim compartilhou recentemente suas reflexões sobre a carreira artística de sua filha, Alicia Kherlakian Pasquim, que aos 21 anos decidiu estudar Moda. Em uma entrevista, Pasquim explicou que, apesar do desejo de Alicia de ser atriz desde a infância, ele optou por não permitir que ela entrasse no mundo da dramaturgia tão cedo.

O ator, que ficou famoso por seu trabalho em Chiquititas, destacou que sua experiência com crianças no meio artístico o fez reconsiderar a entrada da filha nesse universo. “Ela quis ser atriz com cinco anos. Eu disse que não, achei cedo. Já trabalhei com crianças em Chiquititas e, embora eu saiba que não posso generalizar, criança tem que ser criança”, disse Pasquim.

Reflexões sobre a carreira e a vida pessoal

Apesar de Alicia estar seguindo um caminho diferente, Pasquim comentou que o desejo de atuar ainda existe dentro dela. “É uma profissão muito difícil, não é bolinho. Depois dos 14, tudo bem. Agora, com 21, ela pode se dedicar à vontade”, completou.

Atualmente, Pasquim vem se destacando como um dos protagonistas da novela das sete da Globo. Durante a entrevista, ele também falou sobre seus planos futuros e a importância de aproveitar o tempo livre com a família, especialmente com a filha, com quem acredita ter convivido pouco nos últimos anos.

A saúde mental é outro assunto que Pasquim trouxe à tona. O ator revelou que enfrentou um diagnóstico de agorafobia, um transtorno de ansiedade que faz com que a pessoa tenha medo de lugares ou situações de onde não consegue escapar. “Foi um burnout, um excesso de trabalho que, acho, engatilhou essa agorafobia — um princípio de pânico”, compartilhou.

A importância de cuidar da saúde mental

Pasquim lembrou de uma crise que teve dentro de um avião, um momento que foi muito difícil para ele. Ele explicou que, na época, não havia muita conversa sobre saúde mental e como lidar com esses dilemas emocionais. “Fiz Kubanacan medicado. Depois, os anos foram passando e fui desmamando [a medicação], mas precisei fazer mudanças na minha vida”, revelou.

O ator disse que tomou consciência da importância de evitar gatilhos que pudessem levar à ansiedade novamente. “Eu gostava de montanha-russa, hoje prefiro não. Não quero esse gatilho, mesmo estando curado. Sou atento à questão”, ressaltou.

A relação com a filha e novos projetos

Com a experiência adquirida e as mudanças em sua vida, Pasquim se mostra determinado a manter a saúde mental em dia e planeja aproveitar cada momento ao lado da filha. A relação entre pai e filha parece se fortalecer, mostrando que a escolha de não deixá-la se tornar atriz na infância pode ter sido um ato de cuidado e proteção.

Com isso, Marcos Pasquim expõe sua visão sobre a carreira no entretenimento e o impacto que ela pode ter na vida de uma criança. Ele continua a trabalhar em novos projetos, mas sua prioridade é desfrutar da familiaridade e conexão com Alicia, permitindo que ela decida seu próprio caminho, agora que é adulta.

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