Ao longo de sua carreira, Charlie Kirk, figura proeminente da direita conservadora e fundador da Turning Point USA, foi um forte crítico das políticas de controle de armas nos Estados Unidos. Recentemente, a sua morte, após ser baleado durante evento em Utah, reacendeu debates sobre suas posições controversas.
Posições de Kirk sobre o direito às armas
Em 2018, Kirk discursou na NRA-ILA Leadership Forum e afirmou: “Não há Primeira Emenda sem a Segunda Emenda. Vocês não podem escolher suas liberdades… A Segunda Emenda foi criada para nos proteger contra a tirania do governo”, conforme reportagem da NRA-ILA. Essa declaração reforça sua visão de que armas representam uma salvaguarda essencial contra o excesso de poder estatal.
Defesa do porte de armas e liberdade
No evento TPUSA Faith em 2023, Kirk declarou: “Devemos ser honestos com a população. Ter uma população armada faz parte da liberdade… Acho que vale pagar um preço com algumas mortes de armas por ano para preservarmos o direito de portar armas”. Na mesma ocasião, questionou por que “se nossos estádios, voos comerciais e bancos têm seguranças armados, por que nossas crianças não podem estar protegidas assim?”.
Visão crítica às leis de controle de armas
Desde 2013, Kirk costuma minimizar argumentos favoráveis ao controle, chegando a comparar “a maioria dos argumentos de controle de armas” a “trolling”. Para ele, a proposta de aumentar as restrições seria uma estratégia para tirar armas das mãos de cidadãos de bem e somente deixá-las nas mãos de criminosos, conforme twitts dele.
Pontos de vista sobre incidentes e políticas públicas
Após o ataque na escola Santa Fe em 2018, onde o perpetrador comprou munição online sem verificação de idade, Kirk questionou se “mais leis” realmente resolveriam o violência escolar. Além disso, reiterou seu posicionamento de que o controle de armas não impediria massacres em massa, defendendo que “apenas os bandidos” permaneceriam armados com restrições.
Desmistificando o controle de armas
Em 2018, Kirk afirmou: “Armas salvam vidas” e perguntou: “Por que não protegemos nossas escolas com guardas armados?”. Em 2019, reforçou sua postura de que “controle de armas não acabará com tiroteios em massa” e acusa os democratas de quererem tirar direitos garantidos pela Constituição, conforme entrevista na Fox News.
Questões sociais e culturais
Na análise de Kirk, problemas como a cultura do país, o abandono familiar e a falta de valores são as raízes da violência armada. Em vídeo de 2020, ele afirmou que “guns não fazem parte da equação de problemas como isolamento, depressão, uso de medicamentos ou má alimentação”. Para ele, fortalecer a estrutura familiar é uma prioridade para reduzir a violência.
Últimos comentários públicos e sua morte
As últimas palavras conhecidas de Kirk, segundo relato de testemunhas, estavam relacionadas às estatísticas de atiradores transgênero, uma questão carregada de controvérsia. Questionado por um espectador sobre o número de atiradores trans nos últimos dez anos, Kirk respondeu: “Inúmeros.” Depois, ao ser baleado, perguntou se a contagem se referia a gangues ou outros conflitos, momentos que marcaram sua trajetória pública e seu posicionamento firme contra o controle de armas.
O legado de Charlie Kirk destaca suas posições inabaláveis a favor do direito às armas, uma postura que influenciou debates políticos e que agora fica marcada por sua trágica morte durante evento em Utah.