Durante o período de seca, que tem reduzido a qualidade das pastagens e afetado a produção de leite, produtores de gado no interior de São Paulo adotam novas estratégias para manter seu rebanho alimentado. Investimentos em suplementação, produção de silagem e planejamento de estoque têm sido essenciais para minimizar os impactos da estiagem.
Adaptações diante da seca na pecuária
O pecuarista Junior Ambrósio, de Presidente Prudente, cria cerca de 300 cabeças de gado e aposta em proteína animal, grãos inteiros, produção de feno e colheita de milho para sustentar sua fazenda. “Estamos diversificando a alimentação para manter o peso e a saúde do gado”, afirma Junior.
Já o casal Sérgio Canuto e Edilza Garcia, de Rancharia, possui 40 animais, sendo 14 em lactação. Com a perda da qualidade das pastagens, a produtividade das vacas caiu em torno de 10%. Para compensar, eles utilizam silagem de milheto, cereal que oferece bom custo-benefício e resistência ao clima seco.
Uso de silagem e consumo de água pelo gado
Segundo os produtores, cada vaca consome aproximadamente 50 quilos de silagem por dia, além de beber até 100 litros de água. “A silagem de milheto é uma alternativa eficiente para manter a nutrição dos animais, especialmente em períodos críticos”, explica Sérgio.
Expectativa por chuvas e perspectivas futuras
Apesar das estratégias adotadas, os produtores permanecem na expectativa por períodos de chuva que possam aliviar a seca e reequilibrar as pastagens. A esperança é que as precipitações renovem as condições de alimentação do gado e minimizem os prejuízos econômicos do período seco.
Para acompanhar as ações dos produtores e entender os desafios enfrentados, confira a reportagem exibida no programa em 14 de setembro de 2025.