Brasil, 14 de setembro de 2025
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Etsistas bradam contra charlie kirk após polêmica sobre feitiços e ataque fatal

Poucos dias antes do ataque fatal, Jezebel publicou artigo satírico sobre bruxas da Etsy desequilibrando Charlie Kirk, gerando debates online

Na semana que culminou na morte do ativista conservador Charlie Kirk, um episódio polêmico envolvendo bruxas da Etsy voltou à tona. Dois dias antes do incidente em Utah, a Jezebel publicou uma matéria satírica sobre possíveis feitiços destinados a prejudicar Kirk, gerando reações contradictórias na internet.

O contexto da polêmica e a sátira da Jezebel

A reportagem, publicada em 8 de setembro, descrevia com humor a compra de feitiços na Etsy, incluindo uma maldição intitulada “FAÇA TODOS O ODEREM DESTE”, direcionada a Kirk. A autora afirmou que não desejava mal real, apenas queria provocar desconforto, como uma espinha inexplicável ou microfone travando.

Josh Jackson, presidente do Grupo Paste, proprietário da Jezebel, declarou à Variety que o artigo era uma brincadeira satírica, não uma incitação à violência. “Condamos veementemente a violência contra Charlie Kirk”, afirmou.

Reações e implicações da publicação

Cerca de duas semanas após a publicação, a Jezebel adicionou uma nota oficial condenando o ataque: “Este incidente foi trágico e já se tornou frequente no cenário político atual”, diz a nota oficial. A matéria gerou reações diversas, com internautas questionando a espontaneidade do incêndio de debates e a seriedade de apostas de feitiços online.

Outros casos envolvendo bruxas da Etsy

Outro episódio curioso relata uma torcedora dos Mariners de Seattle afirmando que uma feitiçaria encontrada na Etsy ajudou a interromper uma sequência de derrotas do time. Isso levou alguns a questionarem: bruxas da Etsy seriam reais?

Impacto na discussão pública e o papel do humor

Para especialistas, a sátira da Jezebel buscava refletir sobre as maneiras como o setor digital comercializa feitiços, sem intenção de causar danos reais. “A intenção era fazer uma crítica humorística ao uso de misticismo na cultura popular e política”, explica a pesquisadora Ana Paula Souza, especialista em comunicação digital.

Por outro lado, o episódio reforça a complexidade do debate sobre violência e liberdade de expressão na internet, especialmente diante de acontecimentos trágicos como o ataque fatal a Kirk. As ações da Jezebel foram interpretadas por alguns como uma tentativa de satirizar o fenômeno, enquanto outros consideraram inadequado brincar com temas tão sensíveis.

O episódio permanece como um lembrete da influência da cultura digital na formação de opiniões e de como o humor pode gerar controvérsias em tempos de alta polarização política.

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