Brasil, 13 de setembro de 2025
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Estado dos EUA aprova lei que garante acomodações para menopausa no trabalho

Rhode Island torna-se o primeiro estado a exigir adaptações laborais para mulheres menopáusicas, promovendo inclusão e bem-estar no ambiente profissional

Na celebração de uma conquista inédita, Rhode Island aprovou, em 24 de junho de 2025, uma lei que obriga empresas a oferecerem acomodações para mulheres em menopausa. A medida reconhece a menopausa como uma condição que impacta de forma significativa a produtividade e saúde dessas profissionais, colocando em prática a inclusão no local de trabalho.

Reconhecimento da menopausa como questão de saúde e trabalho

A nova legislação prevê ações como controle de temperatura, horários flexíveis e espaços privados para gerenciamento de sintomas. A líder do projeto, Senadora Laura Mendes, afirmou que a proposta busca validar a experiência das mulheres e promover um ambiente de trabalho mais justo. “Este é um passo importante para acabar com o estigma e a invisibilidade da menopausa no mundo corporativo”, destacou Mendes.

Segundo dados do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, cerca de 50 milhões de mulheres na faixa de 45 a 55 anos estão na menopausa ou entrando nesse período. Apesar disso, muitas enfrentam dificuldades por falta de suporte adequado, o que pode afetar sua saúde mental e física, além do desempenho laboral.

Implicações para o mercado de trabalho e sociedade

Inovação na legislação trabalhista

A iniciativa de Rhode Island serve de exemplo para outras regiões, incentivando um debate sobre práticas de inclusão e acessibilidade. Especialistas afirmam que a implementação de tais políticas pode reduzir o absenteísmo, melhorar a satisfação no trabalho e ampliar a participação feminina em cargos de liderança.

Maria Lopes, advogada especializada em direitos trabalhistas, comenta: “Garantir adaptações não é apenas uma questão de empatia, mas de reconhecer o impacto real que a menopausa tem na vida profissional. Empresas que adotam essas medidas saem na frente na retenção de talentos”.

Desafios e próximas etapas

Outra questão importante é a capacitação de gestores para lidarem com o tema. A legislação também exige treinamentos e orientações para criar ambientes de trabalho mais acolhedores e livres de estigmas.

A expectativa é que, a partir dessa experiência, outras jurisdições adotem políticas similares, promovendo uma mudança cultural no tratamento às questões de saúde feminina no âmbito corporativo.

Impacto na cultura organizacional e na saúde pública

Ao tratar a menopausa como uma questão de saúde ocupacional, Rhode Island dá um exemplo de como políticas públicas podem promover dignidade e qualidade de vida para milhões de mulheres. Assim, a lei reforça a necessidade de reconhecer as diferentes fases da vida das trabalhadoras, garantindo direitos e suporte efetivos.

Especialistas ressaltam que a mudança cultural é um processo gradual, mas fundamental para combater a invisibilidade e o preconceito, construindo uma sociedade mais inclusiva a partir de políticas concretas.

Este avanço em Rhode Island evidencia que, ao incluir quem mais vive a realidade, as políticas públicas podem repercutir positivamente em toda a sociedade, promovendo saúde, produtividade e respeito.

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