Brasil, 13 de setembro de 2025
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Placa preta perde espaço com novo padrão Mercosul para veículos de coleção

Mudanças nas regras do Contran geraram protesto entre colecionadores de carros clássicos, que questionam a estética da placa preta

A placa preta, símbolo de veículos históricos no Brasil desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro em 1997, passa por mudanças que causaram insatisfação entre colecionadores. Desde 2022, as novas regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alteraram o formato da placa, incorporando o padrão Mercosul, o que resultou na substituição do visual clássico de fundo preto com letras cinzas.

Alterações na identificação dos veículos de coleção

Com a atualização da Resolução nº 957/2022, todos os veículos receberam a nova placa de identificação, com fundo branco e letras e números prateados, eliminando o estilo tradicional da placa preta. Apesar de manter o enquadramento legal, a mudança estética foi vista como uma perda do glamour e do reconhecimento visual dos carros de coleção.

Reação dos colecionadores e movimentos de defesa

A comunidade de entusiastas reagiu fortemente às modificações. Em fevereiro de 2020, a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) chegou a lançar um abaixo-assinado pedindo que a placa Mercosul dedicada aos veículos clássicos retornasse ao estilo preto, preservando a tradição e a diferenciação visual.

Benefícios mantidos apesar da polêmica

Embora a estética tenha sido alvo de críticas, os benefícios do Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL) permanecem. A certificação garante isenções de algumas regras que se aplicam a veículos comuns, como a necessidade de equipamentos modernos não presentes na configuração original do automóvel, fortalecendo a valorização do patrimônio histórico automotivo.

Perspectivas futuras

As mudanças na placa preta refletem uma tentativa de padronizar o sistema de identificação veicular no Brasil, alinhando-o ao padrão internacional adotado na região. No entanto, o debate sobre a preservação da estética clássica deve continuar entre os colecionadores, que buscam equilibrar tradição e modernização.

Para saber mais detalhes, acesse a matéria completa no O Globo.

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