O Itaú informa que sua abordagem de monitoramento da produtividade dos colaboradores em home office não viola a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Segundo o banco, a metodologia adotada não inclui captura de telas, áudios ou vídeos, garantindo o respeito à privacidade dos funcionários.
Monitoramento baseado em métricas de atividade digital
De acordo com o Itaú, as métricas consideram o uso de diversos softwares licenciados, como platforms de videoconferência, aplicativos de mensageria, pacotes Office e plataformas de cursos à distância. Essas informações foram apoiadas por uma análise detalhada, que leva em conta pausas, como intervalos de almoço e intervalos de 1 hora e 45 minutos de pausa diária.
“O programa fornece indicadores robustos da atividade digital real dos colaboradores, respeitando todas as diretrizes previstas na LGPD”, afirmou uma fonte do banco, ressaltando que o processo passou por auditoria rigorosa feita pela Diretoria de Auditoria do Itaú.
Aspectos complementares da análise de produtividade
Considerações individuais e contextuais
Além dos números de atividade, as avaliações também levam em conta fatores como necessidades específicas do colaborador, ausências por temas pessoais ou familiares, saúde, viagens a trabalho e participação em eventos externos. Essas informações complementam as métricas de desempenho, proporcionando uma visão mais abrangente do cotidiano de cada funcionário.
Perspectivas sobre a medição de produtividade no home office
Especialistas apontam que, apesar da adoção de métricas digitais, ainda há dificuldades em demonstrar com precisão a produtividade em home office. Segundo artigo publicado pelo G1, a compreensão de produtividade nesse formato de trabalho continua sendo um desafio para muitas empresas.
A estratégia do Itaú demonstra uma tentativa de equilibrar o monitoramento eficiente com o respeito à privacidade, atendendo às recomendações da LGPD e garantindo confiança aos seus colaboradores.