Brasil, 12 de setembro de 2025
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Teenagers’ 2010s obsession with beauty hacks: What hasn’t aged well?

Revisit the strange and often harmful beauty and diet trends pushed by YouTubers in the 2010s that haven’t aged gracefully.

Durante a década de 2010, muitos jovens acompanharam de perto as dicas de beleza e estilo de YouTubers como Bethany Mota, Gabi e Gabi DeMartino, Eva Gutowski e Wengie. No entanto, ao revisitar esses conteúdos anos depois, é possível perceber o quanto algumas dessas orientações refletiam uma cultura de restrição e padrões irreais que envelheceram mal.

Rituais de beleza exagerados e normatização da rotina

Bethany Mota, por exemplo, mostrava rotinas de “absinto” escolar que envolviam makeup pesada e penteados elaborados logo cedo, antes de ir à loja ou sair com amigas. Sua rotina pós-gym, que incluía passar batom, rímel e blush após aulas de Educação Física, reforçava uma ideia de que adolescentes precisavam estar sempre “perfeitas” para qualquer ocasião. Muitos fãs lembram de sua criatividade ao transformar latinhas de chá em acessórios, embora as mãos cortadas por metal ainda sejam uma lembrança dolorosa dessas invenções.

Dietas simplificadas e o culto à magreza

Tips de perda de peso e alimentação “saudável”

As irmãs gêmeas Niki e Gabi DeMartino foram protagonistas de episódios em que promoviam dicas de emagrecimento, como comer meia fatia de pizza para matar a vontade — uma estratégia que, na teoria, pareceu inocente, mas que refletia uma cultura de restrição alimentar que, com o tempo, mostrou-se prejudicial.

Eva Gutowski, apelidada de MyLifeAsEva, também seguia essa linha, com tutoriais de saladas que mais parecem “salada de folhas em pote”. Essa abordagem, embora pareça saudável, foi alvo de críticas, pois muitas vezes alimentava a ideia de que comida deliciosa era algo proibido ou “culposo”.

Hacks de Wengie: calorias e posições inusitadas

Wengie, por sua vez, divulgava truques como diminuir o termostato para que o corpo queimasse mais calorias no frio, algo que, embora com uma ponta de lógica (o corpo queima mais calorias para aquecer em ambientes frios), é pouco prático e desconfortável na rotina. Ela também recomendava usar pratos menores para enganar o cérebro a achar que está comendo mais — uma estratégia popular, porém ilusória.

Além disso, Wengie apostava em assistir vídeos engraçados e cenas de filmes assustadores como métodos “queimadores de calorias”, algo que hoje soa como uma brincadeira infeliz, reforçando a cultura de que diversão e saúde estavam de alguma forma conectadas por meio de ações absurdas.

Tratamentos de beleza caseiros e sustentabilidade questionável

Rachel Levin, a Rclbeauty, inovou ao ensinar como fazer bronzer com cacau em pó e mascaras de blueberry, incentivando a substituição de cosméticos por opções caseiras e muitas vezes questionáveis. Essa prática, que parecia prática e econômica na época, revela a falta de conscientização sobre ingredientes e saúde na busca por um “look” perfeito.

Reflexões e o que ainda persiste

Embora muitas dessas dicas pareçam até risíveis hoje, é importante reconhecer o quanto a cultura de restrição, dieta e padrões irreais foi amplamente difundida. A reflexão sobre esses hábitos mostra como a juventude foi incentivada a buscar perfeição a todo custo, muitas vezes às custas do bem-estar psicológico.

Você consegue pensar em outros exemplos de coisas consideradas “normais” nos anos 2010 que envelheceram mal? Compartilhe suas memórias nos comentários e ajude a promover um olhar mais crítico sobre as tendências do passado.

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