Brasil, 12 de setembro de 2025
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Maga apoiadores clamam por vingança após ataque a Charlie Kirk

Após o assassinato de Charlie Kirk, apoiadores da extrema-direita exigem retaliação e culpam “a esquerda”, aumentando o clima de tensão política.

Após o ataque ocorrido nesta quarta-feira, no Utah, no qual Charlie Kirk foi baleado, apoiadores da direita radical passaram a exigir vingança e responsabilizar “a esquerda” pelo episódio. Autoridades locais apontaram que se trata de uma ação direcionada, e buscas pelo suspeito continuam em andamento. O governador de Utah, Spencer Cox, chamou o assassinato de “assassinato político”, enquanto o ex-presidente Donald Trump atribuiu o ato ao “radicalismo da esquerda”, reforçando narrativas extremistas.

Reações extremadas e chamadas à violência

Comentadores e ativistas conservadores expressaram, de forma aberta, pedidos de retaliação. Laura Loomer, aliada de Trump, sugeriu no X que o ex-presidente deve usar o governo para “reprimir, cortar fundos e processar organizações de esquerda”.

O fundador dos Oath Keepers, Stewart Rhodes, chegou a sugerir que Trump deveria invocar o Insurrection Act e declarar a esquerda em rebelião contra a lei. Outros, incluindo o ativista Christopher Rufo e o nacionalista cristão William Wolfe, também propagaram discursos inflamatórios.

Remetendo às palavras de alguns apoiadores, o clima se agravou com a responsabilização quase automática da “esquerda” e dos democratas, apesar de ainda não haver informações definitivas sobre o motivo do ataque. O governador Spencer Cox afirmou que o episódio foi uma “tentativa de assassinato político” e afirmou que esforços conjuntos estão sendo feitos pelas autoridades estaduais e federais.

Condenação generalizada e o contexto de violência política

Enquanto apoiadores extremistas clamavam por vingança, figuras democratas condenaram veementemente o ato de violência e demonstraram solidariedade à família de Kirk. A deputada Elizabeth Warren pediu que os republicanos moderem sua linguagem, recomendando que “comece por Trump” na tentativa de diminuir o discurso incendiário.

Históricos episódios de violência política, como o ataque a Paul Pelosi em 2022 e o assassinato da deputada estadual Melissa Hortman, também reforçam a preocupação com o aumento de episódios similares. Trump, no passado, já foi acusado de estimular atos violentos ao incitar seus apoiadores a “lutar como nunca” antes do 6 de janeiro.

Analistas alertam para o risco de que a busca por vingança possa aprofundar o clima de instabilidade, algo que preocupa figuras como o streamer progressista Hasan Piker, que manifestou preocupação com a retórica de vingança após o episódio.

Perspectivas futuras e o impacto na polarização

Autoridades continuam a investigação e reforçam o compromisso de garantir a segurança. A narrativa de vingança, porém, alimenta o clima de hostilidade e potencializa o risco de novos episódios de violência política no país. Especialistas alertam que esse momento exige reflexão profunda sobre o discurso político e suas consequências.

Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost. Para acompanhar as atualizações, acesse HuffPost.

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