Dois dias antes do ativista conservador Charlie Kirk ser fatalmente baleado em Utah, a plataforma Jezebel publicou uma matéria sobre bruxas do Etsy que supostamente teriam lançado maldições contra Kirk. O incidente gerou debates na internet sobre a validade dessas histórias e as implicações do timing da publicação.
Contexto da publicação e resposta da Jezebel
Antes do ocorrido, a Jezebel publicou uma matéria intitulada “We Paid Some Etsy Witches to Curse Charlie Kirk”, na qual relata a compra de feitiços de uma bruxa do Etsy que prometia causar incômodo ao ativista. A reportagem, descrita como satírica, foi acompanhada de uma nota oficial esclarecendo que repudiavam qualquer violência e que a intenção era apenas fazer uma provocação humorística.
Josh Jackson, presidente do grupo Paste Media, proprietário da Jezebel, afirmou à Variety que a matéria era uma exploração irônica das vendas de feitiços na internet, e que a autora deixou claro que não apoiava danos reais a Kirk. “O que aconteceu é trágico, uma violência que se tornou cada vez mais frequente, e condenamos veementemente”, reforçou Jackson.
O conteúdo satírico e o desejo de brincadeira
Na postagem, a autora afirma que não está desejando mal algum a Kirk, mas brinca com desejos de pequenas “maldições”, como uma espinha misteriosa ou microfones que parem de funcionar. Ela também comprou feitiços chamados “Make everyone hate him” (“Fazer todos OiÁr odiá-lo”) e um “Powerful Hex Spell” (“Feitiço poderosa”) contra Kirk, previstos para efeito em duas a três semanas.
Outros relatos e controvérsias
De forma curiosa, há ainda histórias de torcedores do time Seattle Mariners que acreditam ter rompido uma série de derrotas com a ajuda de uma bruxa de Etsy, alimentando dúvidas sobre a autenticidade dessas bruxarias. Isso leva alguns a questionar se as bruxas de Etsy são, de fato, reais ou apenas uma brincadeira online.
Reação pública e reflexões
A notoriedade da história, somada ao ocorrido trágico, reacende debates sobre a responsabilidade de plataformas de mídia em divulgar conteúdo satírico e o impacto que isso pode ter após eventos fatais. Jovens, ativistas e internautas discutem se tais manifestações de humor podem influenciar a percepção de riscos e violência.
Repercussões e posicionamentos
A Jezebel reforçou que seu artigo foi uma sátira, e que repudia qualquer forma de violência. O episódio reforça a importância de distinguir humor de ameaças reais, especialmente em um momento de alta tensão política e social no país.