Brasil, 12 de setembro de 2025
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15 filmes de terror que são críticas sociais disfarçadas

Filmes de horror que fazem você refletir sobre a sociedade enquanto assustam, com temas como racismo, machismo e luta por identidade.

Enquanto o terror tradicional busca apenas assustar, algumas obras do gênero aproveitam o medo para realizar críticas sociais profundas. Esses 15 filmes de terror, disponíveis na HBO Max, usam o horror para refletir sobre questões como racismo, desigualdade, controle e identidade, obrigando o espectador a pensar enquanto treme de medo.

Segredos escondidos em filmes de terror e sua crítica social

Get Out (2017)

Direcionado por Jordan Peele, Get Out é considerado um dos melhores filmes de horror do século. Ele aborda o racismo sutil da sociedade moderna, explorando a apropriação cultural de Black people e o racismo passivo presente na relação entre brancos e negros. O filme subverte expectativas ao transformar o terror em um espelho da discriminação racial.

Sinners (2025)

Dirigido por Ryan Coogler, Sinners retrata criaturas da noite musical no contexto do Sul segregado dos Estados Unidos. O filme discute temas como assimilação, apropriação cultural e identidade negra, ambientado na época do Jim Crow. Apesar da violência, é uma obra que trata de temas pesados com uma narrativa envolvente.

Heretic (2024)

Os diretores Scott Beck e Bryan Woods apresentam uma história com antagonista antirreligioso, abordando o poder da fé e seu uso como instrumento de manipulação. A obra questiona como as crenças podem ser usadas para controlar e impor ideologias, criando um jogo psicológico que prende a atenção do espectador.

Clássicos do terror com reflexões sociais

Carnival of Souls (1962)

Apesar do tempo, o filme ainda mostra a distância de gênero e política entre homens e mulheres na sociedade dominada por homens, especialmente na desconfiança e desconsideração às mulheres. Um terror psicológico com uma protagonista feminina convincente, que denuncia a misoginia da época.

Eyes Without a Face (1960)

Este clássico aborda padrões de beleza e a obsessão com a aparência, refletindo sobre a pressão social para agradar aos outros. Uma obra que permanece contemporânea ao comentar a superficialidade de nossos critérios de estética.

Beau is Afraid (2023)

Filme de três horas que mergulha na ansiedade, manipulação parental e pressões sociais. Uma reflexão profunda sobre os efeitos do medo e da depressão na vida moderna, de forma claustrofóbica e iluminadora.

Horrores modernos com crítica social

Midsommar (2019)

Bom exemplo dos últimos anos, Midsommar trata de luto, trauma e relações tóxicas, mostrando como pessoas vulneráveis podem ser manipuladas por cultos. Uma narrativa brilhante que mistura horror com uma potente reflexão sobre vulnerabilidade e controle emocional.

I Saw the TV Glow (2024)

Revelando uma cena verdadeiramente assustadora, o filme discute identidade trans, repressão e normas sociais que moldam escolhas de vida. Uma obra obrigatória para quem busca horror com crítica social sobre autonomia.

The Lighthouse (2019)

Explora a masculinidade tóxica através do isolamento de dois homens, com fortes conotações sexuais e psicológicas. Um filme de horror que questiona os papéis de gênero e a relação de poder entre homens.

It Follows (2014)

Aborda a ansiedade de adolescência, expectativas sexuais e relacionamentos, usando o horror para refletir sobre a pressão social e o medo de crescer.

It Comes at Night (2017)

Foca na paranoia, isolamento e a questão se a comunidade ainda existe quando tudo desmorona. Uma análise sombria sobre a confiança em tempos de crise.

Parasite (2019)

Vencedor do Oscar de Melhor Filme, é uma crítica direta às disparidades de classe. Mostra como a desigualdade social pode evoluir para o horror, com uma narrativa intensa e socialmente relevante.

Eraserhead (1977)

Obra surreal que fala sobre a alienação e a condição humana na sociedade moderna, carregada de simbolismos sobre vida e isolamento.

Night of the Living Dead (1968)

Clássico de Romero que denuncia o racismo e a desumanização, ao mesmo tempo que discute a ordem social em uma situação apocalíptica.

Companion (2025)

Com enfoque no controle abusivo, aborda relacionamentos tóxicos de poder entre homens e mulheres, refletindo sobre a relação de opressão e liberdade.

Reflexões finais

Esses filmes de terror mostram que horror pode ser mais do que sustos — são janelas para reflexões profundas sobre a sociedade. Seja pela representação do racismo, machismo, desigualdade ou ansiedade, cada obra oferece uma perspectiva que instiga o pensamento enquanto desafia os limites do medo.

Quer assistir a esses filmes e outros títulos que exploram o lado crítico do horror? Veja tudo na HBO Max: https://www.hbomax.com/.

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