“O Corcunda de Notre Dame” é uma das animações mais distintas da Disney, conhecido por sua trilha sonora marcante, personagens únicos e vilão assustador. Recentemente, diversas curiosidades foram reveladas, mudando a forma como vemos o filme.
Referências bíblicas e detalhes ocultos
Durante o Festival dos Tolos, Esmeralda veste cores roxo e vermelho, fazendo referência à Meretriz da Babilônia, descrita na Bíblia como adornada com ouro e pedras preciosas (IMDB). Além disso, Quasimodo nunca compartilha a cena com o Arcediago, apesar de ambos viverem no mesmo prédio e o arcediago salvar a vida do sinistro campanário.
Desafios na censura e produção
“Hellfire”, uma das músicas mais sombrias da Disney, quase foi cortada por tratar de temas pesados. A MPA pediu melhorias na definição do figurino de Esmeralda na cena do fogo, pois a versão original parecia nua (IMDB).
O filme, com um custo inicial de 100 milhões de dólares—equivalente a cerca de 250 milhões hoje—contestou o recorde de animação mais cara na época e arrecadou aproximadamente 325 milhões mundialmente.
Sistema visual e referências culturais
O início do filme, com “As Sinos de Notre Dame”, foi originalmente pensado para ser apenas diálogo, mas virou uma música para dinamizar. Os animadores também passaram semanas estudando a arquitetura da catedral para capturar detalhes autênticos (IMDB).
Personagens e inspirações
Os três gárgulas receberam nomes finais que homenageiam Victor Hugo, autor do livro, e uma delas, Laverne, tinha uma inspiração musical, sendo batizada após uma membro das Irmãs Andrews. Outra curiosidade: o nome do cavalo de Phoebus, “Achilles”, é um trocadilho com o calcanhar vulnerável do herói.
Tom Hulce, a voz de Quasimodo, interpretou Mozart em “Amadeus” e fez uma referência ao filme na música “A Guy Like You”. Além disso, o personagem foi inicialmente mais monstruoso, com uma aparência mais velha e impedimentos de fala, mas a equipe optou por uma versão mais jovem e simpática.
Legado e influência
O uso de cânticos gregorianos ao longo do filme, incluindo o “Dies Irae”, lembra a trilha de “Amadeus”. O famoso “Court of Miracles” apresenta semelhanças com a música de “Fantasia” (1940), especificamente em “O Aprendiz de Feiticeiro”, o que inspirou uma animação divertida por parte de Surrey, supervisor e dublador de Clopin.
O filme também tem uma conexão curiosa com a música clássica: Meatloaf quase dublou Quasimodo, mas seus diretores optaram por Tom Hulce devido à compatibilidade de voz, reforçando a personalidade do personagem.
Momentos marcantes e notas finais
“Hellfire” foi a última das canções do vilão a ser um sucesso antes de um hiato de uma década, retornando em “A Princesa e o Sapo” (2009). O filme foi a última produção animada da Disney a usar linguagem média, como “droga” e “inferno”, até “Carros” (2006).
Filmmakers também aproveitaram referências culturais, como o nome do personagem Frollo, cujo ator Tony Jay também emprestou sua voz para o vilão de “A Bela e a Fera”. Além disso, a música “Court of Miracles” apresenta trechos de “Fantasia” e “Amadeus”, conectando a obra a diferentes clássicos.
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