Brasil, 11 de setembro de 2025
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Vendas do comércio diminuem 0,3% em julho e quarto mês de queda consecutiva

O setor de comércio registra queda de 0,3% em julho, marcando a quarta baixa seguida e sinalizando estagnação na atividade, aponta o IBGE.

O volume de vendas do comércio brasileiro caiu 0,3% em julho, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira. Este é o quarto mês consecutivo de retração, embora em pequenas variações negativas, indicando manutenção de um quadro de estagnação no setor. Em junho, o recuo foi de 0,1%, consolidando a perda de ritmo do comércio local.

Rescaldo da tendência de queda no setor de comércio

O resultado de julho ficou em linha com as expectativas do mercado, que previa uma diminuição de 0,3%, de acordo com a mediana das projeções consultadas pelo Valor Data. Analistas apontam que os quatro meses consecutivos sem crescimento indicam uma perda de fôlego de curto prazo, avalia Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

A base de comparação para o período foi o pico de março, quando o setor atingiu o ponto mais alto da série histórica iniciada em 2012. Apesar disso, observa-se uma clara desaceleração: seis das oito atividades pesquisadas já operam abaixo do nível de março, com exceção dos segmentos de móveis e eletrodomésticos e do setor farmacêutico, que mantêm os resultados acima daquele mês.

Desde então, o setor de comércio já registra uma queda de 1,1% no acumulado de vendas, refletindo uma tendência de enfraquecimento desde o período de maior atuação do setor.

Setor de supermercados patina com retrações

Entre as atividades com desempenho mais fraco em julho, destaque para equipamentos e material para escritório, que recuaram 3,1%, e vestuário e calçados, com retração de 2,9%. Também apresentaram queda artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%) e hipermercados, com retração de 0,3%, sendo este último o setor de maior peso na pesquisa, já no campo negativo há quatro meses seguidos.

Por outro lado, setores como móveis e eletrodomésticos (1,5%), papelaria (1%), combustíveis (0,7%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%) tiveram desempenho positivo em julho, demonstrando certa resistência em segmentos específicos do comércio.

A situação do setor de supermercados, que também apresentou retração, ilustra a dificuldade de recuperação do varejo, refletindo o cenário de baixa dinamismo na economia brasileira.

Perspectivas para o setor de comércio

Especialistas indicam que a continuidade dessa tendência de declínio pode impactar a recuperação econômica do país no curto prazo. A persistência das quedas sugere necessidade de estímulos adicionais ou de medidas mais eficazes por parte do governo e do setor privado para reanimar as vendas.

Mais informações podem ser conferidas na notícia completa do Globo.

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