Brasil, 11 de setembro de 2025
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A defesa da vida e os direitos humanos: um chamado à ação

Em reunião da Cultura da Vida, Marlon e Ana Derosa falam sobre a conexão entre a defesa da vida e os direitos humanos.

No último encontro do espaço Cultura da Vida, Marlon e Ana Derosa, professores de Bioética e fundadores do Instituto e Editora Pius, discutiram a interligação entre a defesa da vida e os direitos humanos. Eles enfatizaram que proteger a vida do ser humano no ventre materno é uma extensão da dignidade humana, não um ato de insensibilidade.

A complexidade do aborto e a dor da mulher

Durante a conversa, Marlon destacou que muitas vezes a defesa do direito à vida de um bebê é malinterpretada como uma falta de empatia com as mulheres que enfrentam gravidezes indesejadas ou problemáticas. “É preciso entender que valorizar tanto a vida da mãe quanto a do filho requer uma abordagem coerente e integral”, afirma ele.

O aborto, segundo os Derosa, não deve ser visto como uma solução viável. Ao invés disso, é um procedimento que pode resultar em dor e trauma para a mulher. “O aborto não é uma solução terapêutica, é uma decisão que muitas vezes agrava o sofrimento”, argumenta Ana. O testemunho de mulheres que passaram por essa experiência revela o impacto emocional profundo que o aborto pode causar, tornando-se uma questão de saúde mental a ser considerada.

Os ensinamentos do Papa Francisco

A mensagem do Papa Francisco é clara neste contexto. Em sua exortação Evangelii Gaudium, ele menciona que “a defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano”. Para ele, o respeito à vida humana é fundamental, e essa convicção sustenta a base para a defesa dos direitos da sociedade. “Se essa fundação for comprometida, perderemos a capacidade de defender outras questões de direitos humanos”, alertou Marlon.

Um mundo de confusão e contradições

O que preocupa os Derosa é a crescente confusão sobre o que realmente significam direitos humanos no contexto do aborto. “Tem-se dado um significado distorcido a esses direitos, confundindo o acesso ao aborto com a promoção da saúde da mulher”, afirma Ana, observando que essa é uma inversão perigosa e que pode levar a uma desconsideração da vida.

Propostas de ação pra salvar vidas

Em uma era onde a dignidade da vida parece ser subestimada, o casal propõe ações concretas que podem mudar essa narrativa. “Precisamos criar uma rede de apoio para aquelas mulheres que enfrentam gravidezes indesejadas. Isso inclui ajudar com doações, oferecer suporte psicológico, assistência médica e até formação profissional”, sugere Marlon.

Ana complementa dizendo que a educação é fundamental na prevenção de gravidezes indesejadas. “Falar sobre a cultura da vida é, acima de tudo, falar sobre família. É sobre resgatar valores que estão sendo sufocados e mostrar que a sexualidade, ao ser vivida de forma responsável, pode gerar novas vidas dignamente acolhidas.” A analogia de uma gestação em crise como um incêndio enfatiza a necessidade de ações rápidas e eficazes, “sendo assim, somos chamados a ser bombeiros e engenheiros, trabalhando na prevenção e no apoio”, destaca Ana.

Conclusão: um chamado à reflexão e à ação

Marlon e Ana Derosa concluem seu encontro afirmando que a vida é sagrada e merece ser defendida. “Estamos aqui para promover essa mensagem, para acolher a vida em todas as suas fases e contextos. Um grande abraço a todos, e até o próximo encontro”, finaliza Marlon, convocando todos a refletirem sobre como podem se juntar a essa causa.

Para saber mais sobre este tema e as iniciativas de apoio à vida, acesse o link aqui.

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