A proposta, de autoria do governo federal, passa agora para análise do Senado e visa estabelecer uma nova estrutura do Banco Caixa Econômica Federal. A iniciativa busca fomentar ações voltadas à redução das desigualdades sociais, econômicas e regionais.
Objetivos e funcionamento da Fundação Caixa
Segundo o projeto aprovado, a Fundação Caixa terá como missão apoiar projetos e políticas públicas que promovam acesso equitativo às cidades, educação, cultura, assistência social, esporte, ciência e inovação. A entidade será mantida com recursos próprios do banco, de forma compatível com sua atuação.
O texto define que a Fundação será uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos e de natureza filantrópica, destinada a complementar as atividades institucionais da Caixa. “A Fundação Caixa terá por objetivo fomentar a redução das desigualdades e o desenvolvimento sustentável”, afirma o projeto.
Controvérsias e opiniões divergentes
Apesar da aprovação expressiva, alguns parlamentares criticaram a medida. O deputado Kim Kataguiri (União-SP) afirmou que “estão criando mais uma fundação que, tendo natureza de fundo privado, poderá gastar dinheiro público sem fiscalização ou controle”.
Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu a iniciativa. “Esta criação faz justiça ao país, permitindo que políticas públicas essenciais sejam implementadas de forma mais eficiente e direta à sociedade”, declarou.
Indicação do novo presidente e próximos passos
O presidente da Caixa, Carlos Vieira, foi indicado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também participou da definição de vice-presidências do banco. A expectativa é de que a estrutura da Fundação seja executada nos próximos meses, após tramitação no Senado.
A aprovação reforça o papel do Banco Caixa na implementação de ações sociais e econômicas, ampliando sua atuação no Brasil, sobretudo em áreas estratégicas para o desenvolvimento social do país.
Mais detalhes sobre a criação da Fundação Caixa podem ser acessados na matéria do O Globo.
