Brasil, 12 de setembro de 2025
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Paulo Figueiredo prevê redução de tarifas se anistia for aprovada

O influenciador Paulo Figueiredo afirma que o governo americano poderá reduzir tarifas ao Brasil se o PL da Anistia for votado no Congresso.

O influenciador Paulo Figueiredo, atualmente foragido da Justiça brasileira, voltou a falar sobre a possibilidade de redução das tarifas aplicadas ao Brasil. Segundo ele, essa diminuição poderia ocorrer caso o Projeto de Lei da Anistia seja pautado pelo Congresso nas próximas semanas. Em entrevista ao Metrópoles, Figueiredo expressou sua expectativa de que a tramitação do projeto leve à suspensão parcial das tarifas e à interrupção de novas sanções do governo americano.

A expectativa do influenciador

“Depende do governo americano, sempre, mas nas nossas conversas nós vemos muita disposição neste sentido no caso da aprovação. Talvez acompanhada de uma ampliação na lista de isenções”, afirmou o influenciador. Essa fala ressoa em um momento crítico na política brasileira, com a tramitação do PL da Anistia se tornando um tema recorrente nas discussões parlamentares e na opinião pública.

O Projeto de Lei em questão propõe a anistia aos envolvidos nos eventos ocorridos em 8 de janeiro, além de reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Há rumores de que o projeto poderá ser pautado logo após uma possível condenação de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que tem gerado debates acalorados tanto no Congresso quanto nas redes sociais.

Desafios e pressões no Congresso

Na semana passada, circularam informações dentro do Congresso que indicavam que o rascunho do PL já possui o número necessário de assinaturas para ser aprovado na Câmara. Deputados da oposição, no entanto, têm pressionado o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), a colocar a proposta em votação. Motta, por sua vez, tem tentado frear a tramitação do projeto, especialmente enquanto o julgamento do ex-presidente ocorre no STF. Essa situação gera um clima de incerteza que se reflete nas declarações e movimentações de todos os envolvidos.

“Não é exatamente um acordo. A decisão é integralmente do governo americano. Mas, a nossa avaliação, minha e do Eduardo, é a de que ainda não é o momento [de aplicar as sanções contra Motta e Alcolumbre]”, acrescentou Figueiredo.

Possíveis sanções contra autoridades brasileiras

A coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, destacou que aliados de Jair Bolsonaro acreditam que o governo de Donald Trump possa anunciar uma nova leva de revogações de vistos contra autoridades brasileiras devido às repercussões do julgamento do ex-presidente. Essas sanções estariam novamente direcionadas, em especial, àqueles que atuaram nos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes.

A expectativa de lideranças bolsonaristas é de que essa nova onda de cancelamentos de vistos atinja, principalmente, membros da Polícia Federal envolvidos nos inquéritos que resultaram nas investigações sobre os eventos de janeiro. O clima de tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos é visível, e tanto a aprovação da Anistia quanto as possíveis sanções irregulares tiram o sono de muitos políticos e influenciadores.

A situação digestiva no Brasil apresenta nuances complexas, com o governo e o Congresso aguardando um desfecho que pode alterar significativamente o panorama político nacional. O debate em torno da Anistia e das tarifas americanas se entrelaça a essa tramitação, criando uma teia de interesses que envolve diversos setores da sociedade e da política.

Ainda que a opinião de Figueiredo sobre a disposição do governo americano possa parecer otimista, a realidade política brasileira é marcada por incertezas e estratégias que podem mudar rapidamente, dependendo dos desfechos legais e políticos nos próximos dias. O olhar atento da população se volta para o que acontecerá nessa trama dada a relevância que a questão da Anistia assume neste momento.

As movimentações são ágeis, e a cada dia as informações sobre o andamento do Projeto da Anistia e sobre as ações do governo americano ganham destaque na mídia, sinalizando que essa é uma questão que ainda reserva muitas surpresas para o cenário político nacional.

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