Na última segunda-feira (08), a seleção italiana viveu emoções intensas em sua jornada rumo à Copa do Mundo de 2026. Com uma vitória suada por 5 a 4 sobre Israel, o time comandado por Roberto Mancini conseguiu evitar um cenário desolador nas Eliminatórias Europeias. No entanto, a missão da “Azzurra” continua delicada, levantando questões sobre suas chances de classificação direta para o Mundial.
Contexto das Eliminatórias
A tabela das Eliminatórias Europeias é implacável: apenas o líder de cada grupo consegue a vaga direta para o Mundial. Atualmente, a Noruega lidera o Grupo I com 12 pontos, enquanto a Itália, após quatro partidas, e Israel, com cinco disputas, somam 9 pontos cada. Essa diferença reduz as margens de erro para os italianos, que, mesmo com a vitória, precisam melhorar significativamente seu saldo de gols.
A situação se complica ainda mais ao considerarmos a derrota da Itália para a Noruega (3 a 0) em junho deste ano, o que aumentou a pressão sobre a equipe. Neste momento, a Noruega apresenta um saldo de +11, enquanto a Itália conta com +5. Para superar essa diferença no saldo de gols, a Itália terá que vencer seus próximos jogos de forma convincente.
Desafios pela frente
O calendário pode ser um adversário formidável para a Itália. Antes do confronto decisivo em Milão contra a Noruega, a “Azzurra” tem três jogos: dois fora de casa e apenas um em seu território. Em contraste, a Noruega jogará todos os seus compromissos em casa, o que pode facilitar sua situação na tabela.
Além disso, o cenário futuramente poderá apresentar uma nova rato de classificação. Os 12 segundos colocados dos grupos se juntarão a quatro seleções oriundas da Nations League em uma fase de repescagem que definirá mais quatro vagas para o mundial. Contudo, a Itália não venceu seu grupo na última edição da Nations League, o que a obriga a depender de uma combinação de resultados favoráveis caso não consiga terminar entre os dois primeiros de seu grupo nas atuais Eliminatórias.
Possíveis adversários na repescagem
Na atualidade, seleções como Alemanha, País de Gales, Romênia e Suécia estão à frente da Itália em termos de pontuação, com possibilidade de participação na fase de repescagem. A situação se torna ainda mais preocupante com a presença de equipes que atualmente ocupam as últimas posições em seus grupos, mas que podem surpreender nas próximas rodadas.
As Eliminatórias da UEFA para a Copa do Mundo de 2026 se encerram em novembro, e os confrontos de repescagem acontecerão entre 26 e 31 de março do próximo ano, cujo sorteio definirá as chaves. A pressão sobre o time italiano só tende a aumentar, visto que seu último Mundial foi em 2014, no Brasil, e a “Azzurra” anseia por retornar ao cenário mundial, onde não compete desde 2006, quando conquistou seu quarto título ao derrotar a França nos pênaltis.
Conclusão
Para a Itália, a luta pela classificação à Copa do Mundo de 2026 é um desafio repleto de obstáculos. A vitória contra Israel foi essencial, mas a pressão por resultados positivos nos próximos jogos será crucial para garantir um lugar entre as melhores seleções do mundo. Os torcedores da “Azzurra” esperam que a equipe se recupere e mostre sua força histórica nas Eliminatórias. Resta saber se a tradição e a garra italiana serão suficientes para superar as dificuldades e alcançar a tão sonhada classificação.
