Brasil, 10 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Trial de homem acusado de tentar assassinar Trump começa nos EUA

Acusado tentou questionar jurados sobre Gaza e Greenland, mas perguntas foram revistas pela juíza

O julgamento de Ryan Wesley Routh, de 59 anos, acusado de tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump em um campo de golfe na Flórida, iniciou nesta segunda-feira (27). Durante a sessão, Routh foi impedido de questionar os potenciais jurados sobre temas como Gaza e as tentativas de Trump de adquirir Greenland, considerados irrelevantes pela juíza.

Detalhes do caso e contexto do julgamento

Routh é acusado de uma tentativa frustrada de atacar Trump, ocorrida em setembro de 2024, durante uma campanha presidencial. O suspeito foi detido após um agente do Serviço Secreto avistar um homem escondido entre arbustos com um rifle, a uma bola de distância do local onde o ex-presidente jogava golfe na Flórida.

Representando-se no tribunal, Routh tentou fazer perguntas não convencionais aos jurados, como o que fariam ao ver uma tartaruga na rua. A juíza Aileen Cannon rejeitou a maioria dessas perguntas, alegando que eram “politicamente carregadas” e não tinham relevância para o processo de seleção.

Acusação e defesa de Routh

O homem foi formalmente acusado de tentativa de assassinato de um candidato presidencial, posse de arma de fogo com intenção criminosa, agressão a um agente federal, porte de arma por um felon e porte de arma com número de série apagado. Ryan Routh nega todas as acusações.

Nos autos, ele fez diversas referências a desafios físicos e esportivos dirigidos a Trump, além de afirmar que tinha a intenção de confrontar o ex-presidente de várias formas. O julgamento prossegue com a avaliação das provas e a escolha do júri para decidir o futuro do acusado.

Perspectivas futuras e impacto do julgamento

O resultado do processo será um indicativo importante sobre as medidas legais aplicadas a atos de ameaça a figuras públicas nos Estados Unidos. Especialistas apontam que o caso levanta debates sobre segurança presidencial e liberdade de questionamento durante o julgamento.

A próxima fase do procedimento incluirá a formação do júri e a apresentação de evidências pelas partes envolvidas, com previsão de várias sessões ao longo das próximas semanas.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes