A suspensão das vendas da Frescatto para os Estados Unidos, impulsionada pelo tarifão imposto por Donald Trump, afetou cerca de 18% do faturamento da distribuidora de pescados. Após essa penalidade, a companhia busca diversificar suas operações e ampliar sua presença em novos mercados, especialmente na Oceania e na Ásia.
Expansão para Oceania e participação na Fine Food Australia
Na próxima semana, a Frescatto participará pela primeira vez da delegação brasileira na feira de alimentos Fine Food Australia, na cidade de Sydney. O evento é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária, que convidou a distribuidora a levar seus produtos para conquistar novos clientes na região. A participação marca uma estratégia de diversificação do mercado de exportação, após o bloqueio europeu ao pescado brasileiro.
Produtos e objetivos
A empresa levará lagostas da costa do Nordeste, além de peixes do Norte, como pargos e garoupas, e camarões-carabineiros e moruno. A meta é conquistar espaço na Oceania, um mercado que demonstra potencial de crescimento. Atualmente, a China já é uma grande compradora das lagostas da Frescatto, e a companhia pretende ampliar sua atuação em regiões próximas.
Perspectivas de retomada e novos mercados
Segundo fontes do setor, a estratégia de expansão para a Oceania visa compensar a perda de mercado na América do Norte, além de explorar oportunidades na Ásia e na Europa, que permanece restrita para os pescados brasileiros. A iniciativa demonstra o esforço da distribuidora de diversificar suas vendas e captar novas oportunidades no cenário global.
A busca por novos mercados também reflete uma tendência do setor de pescados brasileiro de se adaptar às restrições comerciais e às mudanças derules internacionais, garantindo maior resiliência às exportações nacionais.
Mais detalhes sobre a estratégia e os Produtos da Frescatto podem ser acessados neste link.
