Brasil, 9 de setembro de 2025
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Trump ameaça Chicago usando cena de filme de guerra dos anos 70 e gera repercussão de fascismo

Donald Trump compartilhou uma imagem de Apocalypse Now, ameaçando enviar tropas à cidade, o que despertou críticas e acusações de fascismo

Nos últimos dias, Donald Trump tem feito declarações públicas ameaçando enviar a Guarda Nacional para Chicago, alimentando tensões na cidade. Sua mais recente postagem, publicada na rede social Truth Social, viralizou ao reproduzir uma famosa cena do filme Apocalypse Now, de 1979, onde um soldado afirma “Eu adoro o cheiro de napalm de manhã”.

Uso de cena de guerra de décadas passadas para ameaçar Chicago

Na publicação, Trump colocou uma montagem do seu rosto na cena, acompanhada do texto: “‘Eu adoro o cheiro de deportações de manhã…’ Chicago vai descobrir por que se chama Departamento da GUERRA.” A imagem faz referência ao clima de conflito e confrontamento, levando muitos a interpretarem a mensagem como uma ameaça de guerra contra a cidade, caso haja resistência às suas ações políticas.

Especialistas e líderes políticos expressaram preocupação com a declaração. O congressista Eric Sorensen afirmou: “O Presidente dos EUA, que fez o juramento de preservar e proteger nossa Constituição, declarou guerra à terceira maior cidade do país. Isso não é brincadeira, é perigoso. Todo americano deve condenar essa atitude.”

Reações públicas e críticas à postura de Trump

Reações de repúdio e alertas de fascismo

Muitas pessoas no ambiente digital criticaram duramente a postura do ex-presidente, classificando-a como uma manifestação de fascismo. Um internauta declarou: “Declaração de guerra ao próprio país é fascismo 101”. Outro questionou: “Como a gente foi parar nesse nível?”

Alguns também criticaram o uso de uma cena de um filme de guerra dos anos 70 para fazer propaganda pró-conflito. Um comentário afirmou: “Essa galera só vê explosões e violência, nem se importa com o significado real desses filmes.”

Preocupações jurídicas e de segurança

Especialistas alertam que esse tipo de linguagem abre precedentes perigosos e pode aumentar a tensão em uma cidade já marcada por conflitos sociais. Analistas de segurança afirmam que ameaçar usar forças militares contra uma cidade é uma postura autoritária e que pode agravara uma crise interna.

O que esperar a seguir?

Pessoas de diferentes setores continuam monitorando as ações de Trump, que, mesmo fora do cargo, mantém uma postura polarizadora. Autoridades estaduais e locais reforçam a importância do diálogo e do respeito à democracia, enquanto a sociedade civil questiona o limite da liberdade de expressão e as ações de um ex-presidente com esse tipo de discurso.

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