Brasil, 8 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Eduardo Bolsonaro agradece a Trump em manifestação do 7 de setembro

Deputado federal defende a legitimidade de Trump no Brasil durante protesto em São Paulo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez uma declaração impactante neste domingo (7 de setembro), durante as comemorações do Dia da Independência do Brasil. Ele agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por “trabalhar para consertar a bagunça deixada por seus antecessores”. A frase chamou atenção em meio a uma série de manifestações que ocorreram em várias partes do país.

A manifestação e o papel de Trump

Segundo Eduardo Bolsonaro, os brasileirinhos foram às ruas neste dia emblemático para “desmentir a narrativa de que Trump não tem legitimidade no Brasil e que há um ataque americano em andamento contra a soberania nacional”. Em um post em sua conta no X (antigo Twitter), ele refletiu sobre as ações das ditaduras, afirmando que “geralmente são derrubadas de fora para dentro, porque dentro delas, os tiranos censuram qualquer ferramenta que possa fazê-los perder o poder”.

A manifestação, que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, contou com a presença de muitos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que exibiram uma bandeira gigante dos EUA, considerada por Eduardo um “protesto pela liberdade” e um “agradecimento” a Trump. O ato gerou uma série de reações, não só entre os apoiadores da direita, mas também aqueles que criticaram abertamente a demonstração de apoio ao ex-presidente norte-americano.

Críticas ao uso da bandeira americana

A presença da bandeira dos Estados Unidos em uma manifestação tão simbólica quanto o Dia da Independência foi alvo de críticas severas. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), expressou seu descontentamento dizendo: “Olhem o tamanho da bandeira dos Estados Unidos na Avenida Paulista. Eles não deviam ir para a rua no dia 7 de Setembro. 7 de Setembro é nosso, dos brasileiros”.

Além das declarações de Farias, o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também se manifestou, publicando imagens que comparavam a bandeira do Brasil, que costuma ser exibida no desfile cívico-militar em Brasília, com a bandeira dos EUA em São Paulo. Guimarães desafiou os manifestantes, afirmando que “mudaram de lado” e se referiu a eles como “americanos e traidores da pátria”.

Um Dia de Arguição Cívica

O clima tenso entre as duas facções políticas foi palpável nas ruas, com a presença de manifestantes de diferentes ideologias. O desfile do 7 de setembro em Brasília, que reuniu apoiadores do governo, a menudo serve como um termômetro da clivagem política que permeia o Brasil atualmente.

De acordo com as autoridades, o esquema de segurança foi reforçado e cerca de 80 mil pessoas foram estimadas na Esplanada dos Ministérios, um número que inclui tanto os que apoiavam o governo quanto aqueles que se posicionavam contra ele. A divisão era evidente, com cenas de confrontos verbais e, em alguns casos, físicos, entre os grupos. A atmosfera estava carregada, refletindo a polarização que o Brasil vive atualmente.

O impacto nas redes sociais

As repercussões das manifestações nas redes sociais foram extensas, com muitos internautas comentando sobre a presença da bandeira norte-americana, a mensagem de Eduardo Bolsonaro e as críticas de seus opositores. A polarização se manifestou também nas redes, onde a hashtag “#7deSetembro” ficou entre os assuntos mais comentados. A polarização nas redes sociais ecoou e se refletiu nas ruas, manifestando a divisão da sociedade brasileira em relação a políticas internas e externas.

Enquanto alguns veem o movimento em apoio a Trump como um símbolo de resistência e liberdade, outros interpretam como uma traição ao patriotismo nacional. Essa tensão ressalta a complexidade da identidade política brasileira, que continua em ebulição após os atos de 2023.

Conclusão

A manifestação do 7 de setembro, liderada por figuras controversas como Eduardo Bolsonaro, e a exibição da bandeira americana aumentam o debate sobre a influência externa nas questões internas do Brasil. O que era para ser um dia de celebração da independência nacional se transformou em um palco para discussões sobre identidade, soberania e poder, refletindo a realidade política atual.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes