Nos últimos dias, Donald Trump tem feito declarações ameaçando enviar a Guarda Nacional para Chicago. Na última postagem, publicada na rede social Truth Social, ele compartilhou uma foto criada por inteligência artificial de si próprio em uma cena famosa do filme de guerra dos anos 70, “Apocalypse Now”.
Referência a “Apocalypse Now” e ameaça de guerra
A cena escolhida por Trump remete ao momento em que o personagem Lieutenant Colonel Bill Kilgore, interpretado por Robert Duvall, declara: “Eu adoro o cheiro de napalm de manhã”, enquanto está cercado por fogo e destruição na guerra do Vietnã. Na publicação, Trump escreveu: “‘Eu adoro o cheiro de deportações de manhã…’ Chicago está prestes a descobrir por que é chamado o Departamento de GUERRA.”
O post viralizou e gerou forte repercussão negativa. Muitos usuários interpretaram a mensagem como uma ameaça de guerra contra Chicago, caso haja resistência às ações do político. Uma internauta afirmou: “Declarar guerra ao próprio país é fascismo 101”. Outra questionou: “Como a América chegou a esse ponto?”
Reações e condenações
Especialistas e figuras públicas criticaram duramente a postura de Trump. Uma pessoa comentou: “Usar ‘Apocalypse Now’ para propaganda pró-guerra mostra como eles só se interessam por explosões.” Já outro afirmou: “Trump é um dos maiores males vivos hoje.”
O deputado Eric Sorensen também se manifestou: “O presidente dos Estados Unidos, que fez voto de preservar nossa Constituição, declarou guerra à terceira maior cidade do país. Isso não é brincadeira, é perigoso. Todo americano deve condenar essa atitude.”
Consertando o clima de tensão
Especialistas defendem que esse tipo de narrativa aumenta a polarização e pode estimular ações violentas. Analistas alertam para a necessidade de responsabilidade por parte de líderes políticos, que devem evitar discursos que possam incitar o medo e a violência. A questão agora é entender os desdobramentos dessa crise de liderança no cenário nacional.
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