Quase uma semana após a saída do diretor do CDC, Susan Monarez, e o conflito com o presidente do Conselho de Saúde, RFK Jr. tem sido alvo de duras críticas e protestos. Mais de 1.000 ex e atuais trabalhadores do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) assinaram uma carta pedindo sua saída, acusando-o de manipular dados e desvalorizar especialistas em saúde pública.
Acusações e controvérsias contra RFK Jr.
A carta, publicada no site savehhs.org e também enviada ao Congresso, denuncia RFK Jr. por nomear ideólogos políticos como autoridades científicas, além de afirmar que ele estaria colocando em risco a saúde dos americanos. Os signatários também alegam que ele se recusa a ouvir especialistas renomados do CDC sobre doenças evitáveis por vacinação, além de fazer declarações que minam a confiança na ciência, como: “Confiar em especialistas não é uma característica da ciência ou da democracia”.
Reações nas redes sociais
Na plataforma X (antiga Twitter) e no Reddit, o sentimento de rejeição a RFK Jr. é unânime. Usuários compararam sua gestão à de um “plumber realizando cirurgias cerebrais” ou disseram que ele representa uma ameaça à saúde pública, endossando a opinião de mais de mil funcionários do governo.
Comentários relevantes
“RFK é um desastre ambulante. Ele vai acabar matando adultos e crianças. Precisa ser afastado urgentemente”, escreveu um usuário no Reddit. Outros compararam sua atuação a de um “fascinante por água suja”, referindo-se a uma ida de RFK Jr. ao lago de águas contaminadas, que gerou críticas por sua imprudência.
“Ele não valoriza os doentes ou deficientes. Parece enxergar nossa população como um experimento científico eugenista”, afirmou outro internauta. Já um usuário foi mais direto: “Se ele fosse jogado em um vulcão, os deuses o cuspiriam”.
Um comentário ácido afirmou: “Parece que o próximo passo é colocar um criacionista à frente da NASA”.
Repercussões oficiais e futuras ações
A carta e os comentários reforçam a polêmica em torno do papel de RFK Jr. na gestão da saúde pública, com vários especialistas pedindo sua renúncia. Segundo informações do CNN, a insatisfação culminou na assinatura de mais de mil profissionais do HHS solicitando sua saída. Ainda não há confirmação oficial sobre alguma ação concreta do governo.
Analistas apontam que a crise pode afetar a credibilidade das políticas de saúde implementadas pelo governo e reforçam o desafio de liderar uma gestão que mistura questões científicas e políticas públicas em um momento de alto escrutínio social.
Perspectivas futuras e reflexões
O episódio evidencia o impacto que a liderança de uma figura polarizadora pode gerar na confiança pública e na articulação de políticas de saúde. A situação reforça a necessidade de diálogo transparente e da valorização do conhecimento técnico para a manutenção da credibilidade das instituições.
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