Brasil, 7 de setembro de 2025
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Manifestação bolsonarista do 7 de Setembro mobiliza governadores

A manifestação de apoio a Jair Bolsonaro contará com a presença de três governadores e tem como foco a proposta de anistia ao ex-presidente.

Em um cenário político agitado, a manifestação bolsonarista de 7 de Setembro, marcada para ocorrer em São Paulo, promete reunir figuras influentes da direita brasileira. Com a presença dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Jorginho Mello (PL-SC), o ato visa pressionar o Congresso para avançar com a proposta de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros possíveis condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

O papel dos governadores na manifestação

Organizada pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, a manifestação terá um caráter mais simbólico e estratégico. Espera-se que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atual presidente do PL Mulher, faça uma aparição significativa, representando a família diante da situação delicada do ex-presidente, que atualmente se encontra sob prisão domiciliar e será julgado em breve.

No contexto da manifestação, a presença dos três governadores não é apenas um ato de solidariedade, mas também uma estratégia política. Tarcísio de Freitas, que sonha com a Presidência em 2026, tem se posicionado como o principal articulador da proposta de anistia, realizando visitas frequentes a Brasília para buscar apoio no Congresso. Um aval de Bolsonaro para sua candidatura pode ser fundamental para seu futuro político, uma vez que ele se esforça para trazer seu eleitorado de volta para as ruas.

A expectativa em relação à anistia

As declarações de Tarcísio geraram controvérsia, especialmente quando ele mencionou a possibilidade de conceder um indulto ao ex-chefe em caso de uma futura vitória eleitoral. Essa antecipação foi mal recebida por alguns membros da família Bolsonaro, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reiterou que Bolsonaro continua sendo o candidato do partido e que não existe um “plano B”.

Por sua vez, Romeu Zema também desponta como uma potencial figura nas eleições de 2026, no entanto, sua conexão com os setores do Centrão e da direita é mais fraca. Já Jorginho Mello, embora próximo de Bolsonaro, não visa a candidatura à Presidência, mas sim solidificar sua base de apoio no estado de Santa Catarina. Além destes, líderes como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Nikolas Ferreira (PL-MG) também estão confirmados na Avenida Paulista, intensificando a presença da direita no evento.

Outras manifestações bolsonaristas

A mobilização bolsonarista, no entanto, não se restringe a São Paulo. Em outros estados, como o Rio de Janeiro, aliados de Jair Bolsonaro estão organizando atos de apoio. Em Angra dos Reis, um protesto está agendado para as 10h da manhã em frente à casa de praia do ex-presidente, localizada em uma rua emblemática do distrito de Mambucaba. Este tipo de manifestação tem como objetivo manter a chama do bolsonarismo acesa dentro da sociedade local e demonstrar que Bolsonaro ainda conta com um exército de apoiadores.

As manifestações de 7 de Setembro deste ano, portanto, operam em múltiplas frentes, com ambições de mobilização e um forte sentimento de defesa de um líder que enfrenta momentos difíceis. Resta ver como esses eventos impactarão o cenário político brasileiro e a relação entre os diversos grupos que compõem a direita no país.

À medida que a data se aproxima, a expectativa cresce, e tanto apoiadores quanto opositores estão atentos ao desdobramento dos acontecimentos. O que se tem certeza é que a manifestação será um termômetro do sentimento nacional em relação a Jair Bolsonaro e suas propostas.

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