Na madrugada de 20 de agosto, um acidente envolvendo o influenciador digital Samuel Sant’Anna, conhecido como Gato Preto, chamou atenção da mídia e do público em São Paulo. O jovem de 31 anos, que está em alta nas redes sociais, gastou mais de R$ 7 mil em bebidas alcoolicas antes de colidir seu Porsche avaliado em R$ 1,5 milhão em outro veículo, um Hyundai que estava parado em um sinal vermelho. A colisão resultou em ferimentos graves para um dos ocupantes do outro carro e levantou questões sobre segurança e responsabilidade entre influenciadores digitais.
O acidente e suas consequências
O acidente ocorreu na Avenida Brigadeiro Faria Lima, um dos locais mais movimentados da cidade. Imagens de câmeras de segurança mostram o Porsche de Gato Preto derrubando um semáforo antes da colisão. O filho do motorista atingido fraturou a mandíbula e sofreu outras lesões consideráveis. As investigações revelaram que Gato Preto havia consumido considerável quantidade de álcool em uma balada na boate The Year, onde pagou mais de R$ 10 mil em sua comanda, que inclui energéticos e a reserva do camarote.
Informações obtidas pela Polícia Civil apontam que o influenciador estava embriagado ao volante. Câmeras mostram que, antes do acidente, ele foi flagrado bebendo em companhia da influenciadora Bia Miranda, que também estava no carro no momento da colisão. Relatos de testemunhas afirmam que Gato Preto dirigia em alta velocidade, desrespeitando os limites da via.
A investigação sobre embriaguez e os possíveis crimes
Gato Preto responde a várias acusações, incluindo lesão corporal culposa e embriaguez ao volante, mas permanece em liberdade. Ele se absteve de fazer declarações durante seu depoimento na delegacia. O inquérito policial ainda está em andamento e aguarda os resultados dos exames de urina que podem confirmar a presença de álcool no seu organismo. Além disso, a Polícia Militar não conseguiu realizar um teste do bafômetro no local do acidente.
Mais do que um acidente: suspeitas de lavagem de dinheiro
As complicações para Gato Preto não param por aí. A polícia de São Paulo também está investigando o influenciador por suspeita de lavagem de dinheiro. A investigação aponta que ele teria adquirido dois Porsches, dois carros de luxo avaliados em mais de R$ 2,5 milhões, com dinheiro proveniente de atividades ilícitas relacionadas a jogos de azar que ele promove nas suas redes sociais.
Um dos veículos, o Porsche preto, já foi apreendido pela polícia após o acidente, enquanto o outro, vermelho, também foi encontrado no apartamento do influenciador. Multas por excesso de velocidade e por passar sinal vermelho levantaram ainda mais suspeitas sobre a forma como Gato Preto adquiriu esses bens.
Repercussão nas redes sociais e resposta do influenciador
Após o incidente, Gato Preto gravou um vídeo em sua conta no Instagram onde se defendeu e tentou minimizar o impacto da operação policial em sua vida. O influenciador, que costumava exibir seu estilo de vida ostentador, agora lida com uma situação delicada que coloca em dúvida sua integridade. Ele reclamou, em tom de deboche, sobre as buscas realizadas em sua casa e a apreensão dos seus bens, tentando manter uma imagem relaxada e despreocupada diante da crítica.
A repercussão desse caso nas redes sociais tem sido intensa, dividindo opiniões entre apoiadores e críticos de Gato Preto. Muitos questionam a cultura da ostentação promovida por influenciadores nas plataformas digitais e as consequentes consequências legais que podem surgir de comportamentos irresponsáveis, como dirigir embriagado.
Com a investigação ainda em curso, Gato Preto deve se preparar para novos desdobramentos que poderão impactar sua carreira e sua imagem pública. Enquanto isso, a sociedade observa, clamando por justiça e por maior responsabilidade entre figuras públicas, especialmente em situações que envolvem segurança no trânsito.
A situação serve de alerta não apenas para influenciadores, mas para todos os motoristas, refletindo sobre as consequências que atitudes inconsequentes podem trazer. As leis sobre embriaguez ao volante são rigorosas por uma razão: proteger vidas e garantir a segurança nas estradas.