Brasil, 6 de setembro de 2025
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Pintor que morreu espancado em Pirangi, SP, é enterrado

A família de Paulo César Franco pede justiça após sua morte brutal, chocando a cidade de Pirangi.

No último dia 4 de setembro, o pintor Paulo César Franco, de 46 anos, foi enterrado em Pirangi, São Paulo, após uma brutal agressão que resultou em sua morte. O caso, que chocou a cidade com apenas 10,8 mil habitantes, colocou em evidência a violência urbana e levantou questões sobre a proteção do cidadão. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as circunstâncias do crime, que teve um adolescente como agressor.

Contexto do crime

A agressão ocorreu na madrugada de domingo, 31 de agosto, na Avenida Sete de Setembro. Câmeras de segurança registraram a cena angustiante em que Paulo foi abordado pelo jovem de 17 anos. Inicialmente, parece que os dois tiveram uma breve discussão, mas em seguida, o adolescente desferiu um soco no rosto de Paulo, fazendo-o cair e se tornando alvo de um ataque violento e desprovido de qualquer chance de defesa. O jovem, além de socar a vítima, ainda bateu sua cabeça repetidamente contra a parede e, antes de fugir, pisou na coluna dele, já inconsciente no chão.

Após a brutalidade, Paulo foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado a um hospital em Catanduva, onde veio a falecer devido a complicações decorrentes de um traumatismo craniano na quinta-feira seguinte.

Identificação do agressor e reação da família

O adolescente agrediu Paulo sem aparentemente conhecer a vítima, de acordo com a família. Ele foi identificado e preso logo após o crime, com a Justiça determinando seu encaminhamento à Fundação Casa, uma instituição para jovens infratores. Informação de testemunhas foi crucial para que a polícia conseguisse localizá-lo. No entanto, a família de Paulo se sente insegura quanto à punição real do adolescente, temendo que ele não enfrente as consequências adequadas por seus atos violentos, devido à sua idade e ao sistema judiciário.

A cunhada de Paulo, Daniela Cristina Ferreira Franco, expressou sua indignação: “Ele aparentava estar ali tranquilo, como se não tivesse feito nada. Não parece que um ser humano pode agir com tamanha crueldade.” As falas da família ressaltam a dor e a perplexidade diante da brutalidade do ato e da fragilidade do sistema que protege os criminosos.

A repercussão na comunidade

A morte de Paulo deixou a comunidade em luto e gerou uma onda de revolta. Ele era conhecido por sua bondade e boa disposição. Morava com a mãe e a sobrinha, e não tinha filhos. A ausência dele deixa um vazio na vida de quem o conhecia, como relatou sua cunhada: “Ele era uma explosão de vida, sempre disposto a ajudar e a alegrar o dia de quem estava ao seu redor.”

Autoridades e residentes locais expressam preocupação com a violência que parece estar crescendo nas ruas de Pirangi. O fato de um ato tão violento acontecer em uma cidade pequena e tranquila faz com que muitos se questionem sobre como garantir a segurança da população e o que é necessário para evitar que tragédias como essa se repitam.

Justiça e o futuro

O clamor da família por justiça é palpável. O irmão de Paulo, Maurício Franco, afirma: “O que queremos é justiça. Que ele pague pelo que fez.” Eles esperam que o agressor enfrente as consequências de seus atos e que o caso não seja apenas mais um na estatística de violência. A luta da família é também um apelo à sociedade e ao sistema: é preciso que haja proteção para os cidadãos de bem, como Paulo, que representava o amor e a bondade no dia a dia, e que agora se vêem ameaçados por atos insensatos e cruéis.

Assim, a comunidade de Pirangi se une em memória de Paulo César Franco, esperando que a justiça prevaleça e que sua vida não tenha sido perdida em vão, mas que sirva para alertar sobre a urgência da segurança e do respeito à vida em sociedade.

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