Brasil, 6 de setembro de 2025
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Corpos são trocados em hospital municipal de Maricá

Erro em hospital de Maricá gera choque após corpos serem trocados e descobertos durante um velório.

No que pode ser considerado um dos erros mais trágicos da área da saúde, o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, localizado em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, se viu no centro de uma controvérsia quando os corpos de dois pacientes foram trocados, uma situação que só foi descoberta durante um velório na última quarta-feira, dia 3 de setembro de 2025.

Descoberta do erro em momento delicado

O incidente começou quando uma funerária, contratada pela família de uma das vítimas, retirou acidentalmente o corpo de outra pessoa internada na mesma unidade hospitalar. A confusão só foi percebida durante o velório, onde familiares e amigos se depararam com a situação angustiante de ter um corpo diferente do esperado. O fato gerou um impacto emocional profundo, não apenas nas famílias envolvidas, mas também na comunidade local.

Reações da administração municipal

Após a descoberta do erro, a prefeitura de Maricá se prontificou a tomar medidas imediatas. Em uma nota oficial, a administração municipal afirmou que já tomou todas as providências necessárias assim que o erro foi informado. Para garantir a responsabilidade sobre o ocorrido, dois profissionais do setor responsável pela entrega dos corpos foram desligados do hospital.

A Secretaria de Saúde de Maricá também se manifestou, expressando sua solidariedade às famílias afetadas. A gestão reiterou seu compromisso com a “transparência, respeito e responsabilidade no atendimento”, reafirmando, assim, a importância de processos operacionais rigorosos no ambiente de saúde.

Impacto e discussões sobre procedimentos hospitalares

Este tipo de erro, embora raro, levanta importantes questões sobre os procedimentos de identificação de pacientes e a logística de manuseio de corpos em hospitais. Especialistas em saúde pública apontam que medidas rigorosas e protocolos de segurança devem ser constantemente revisados e implementados para evitar que situações como essa ocorram novamente.

“É fundamental que haja um sistema de dupla verificação na entrega de corpos em hospitais. A dor da morte já é intensa o suficiente sem que erros adicionais venham a aumentar o sofrimento dos familiares”, observa uma especialista em saúde mental que prefere não ser identificada. Essa perspectiva ressalta a necessidade de compaixão e eficiência no manejo de incidentes no setor de saúde.

Expectativa das famílias e próximo passos

As famílias afetadas estão, naturalmente, devastadas, não apenas pela tragédia de perder um ente querido, mas também pela forma desrespeitosa como seus lutos foram tratados. Neste contexto, a expectativa agora é de que um apoio psicológico especializado seja fornecido às famílias, que enfrentam um momento de dor intensa.

Além disso, espera-se que o hospital e o município utilizem este incidente como uma oportunidade para revisar e reforçar os protocolos existentes. Transparência nas comunicações e um foco na melhoria contínua dos serviços de saúde são cruciais para restaurar a confiança da comunidade local nas instituições de saúde.

Conclusão

O triste episódio ocorrido no Hospital Municipal de Maricá não apenas destaca a vulnerabilidade dos sistemas de saúde, mas também evidencia a necessidade de maior atenção e cuidado em processos sensíveis como a gestão de óbitos. À medida que o caso avança, é imprescindível que as lições sejam aprendidas e que cada etapa do atendimento hospitalar seja tratada com o respeito e a dignidade que cada paciente e família merece.

Com isso, espera-se que a situação em Maricá sirva de alerta e que erros como este não se repitam, assegurando um atendimento de qualidade e respeitoso no sistema de saúde brasileiro.

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