As principais entidades do agronegócio do Brasil negaram qualquer relação com os atos de vandalismo ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8) e condenaram as ações perpetradas por extremistas contra a democracia.
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) disse em nota que “posiciona-se a favor do equilíbrio, a se procurar neste momento tenso” e afirmou que “é descabida, ilegal e inaceitável a ação de movimentos de invasões e vandalismo”.
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) se manifestou oficialmente sobre acusações de que entes do agronegócio terial apoiado o movimento ocorrido em Brasília. “Quanto às menções feitas na tentativa de descredibilizar o agronegócio, a ABCZ reitera que o agro brasileiro é referência e é necessário para a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo” e afirmou que “o agronegócio sério atua em harmonia com a sustentabilidade e não apoia – e, muito menos, estimula – atos de violência, como os registrados nos Três Poderes”.
Ambas as associações defenderam a democracia e relataram a obrigação de buscar a pacificação no Brasil.
Invasões em Brasília são condenadas pelo Agronegócio
A CropLife Brasil (CLB), associação que reúne empresas e especialistas no desenvolvimento de tecnologias para a produção agrícola sustentável, também emitiu uma nota condenando as invasões e destruições ocorridas e afirmando que elas são “absolutamente incompatíveis com a retomada de crescimento econômico do Brasil”.
Todas as entidades reforçaram sua dedicação à produção de alimentos seguros e saudáveis, ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e à geração de empregos e contribuição para a economia do país.