Brasil, 6 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Bishops apoiam centros de gravidez na Suprema Corte contra investigação de Nova Jersey

A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA apoia centros de gravidez que contestam a ação do governo de Nova Jersey de exigir listas de doadores.

A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) está apoiando uma coalizão de centros de gravidez de Nova Jersey ao solicitar à Suprema Corte que bloqueie uma investigação do procurador-geral do estado, Matthew Platkin, que exige a entrega de listas de doadores e documentos sensíveis.

Pedido de bloqueio às investigações do governo de Nova Jersey

O First Choice Women’s Resource Centers, uma das principais organizações de apoio às gestantes, solicitou à Suprema Corte que impeça a autoridade estadual de entregar registros detalhados de doadores, incluindo informações pessoais. O procurador de Nova Jersey exige esses dados como parte de uma investigação sob alegação de conformidade com leis de proteção ao consumidor.

Na sua petição perante a Suprema Corte, a USCCB argumentou que obrigar a divulgação de listas de doadores afetaria não apenas os centros de gravidez, mas também igrejas e organizações religiosas, prejudicando a proteção da autonomia religiosa garantida pela Constituição Federal.

Riscos à autonomia religiosa e à privacidade

Segundo a USCCB, obrigar os grupos religiosos a revelar informações internas, como listas de doadores, pode servir de ferramenta de coerção e colocar em risco a liberdade de expressão religiosa.

“Táticas coercitivas podem ser usadas contra grupos religiosos de todas as crenças, visões sociais e orientações políticas”, afirmaram os bispos. Eles ressaltaram que as doações financeiras também representam um ato de fala e expressão de crença religiosa, protegidos pela Primeira Emenda.

Precedentes na defesa da liberdade religiosa

Os bispos solicitaram que a Suprema Corte bloqueie a requisição do procurador e reforçou a necessidade de manter os precedentes que protegem o exercício religioso e a liberdade de associação. Essa posição foi apoiada por uma ampla coalizão, incluindo o governo dos EUA, membros do Congresso, organizações de direitos civis e grupos comerciais.

Erin Hawley, advogada sênior da Alliance Defending Freedom, que representa os centros de gravidez na disputa, declarou que a organização “valoriza as vozes diversas que se opõem à investigação do procurador de Nova Jersey”.

“A Constituição protege First Choice e seus doadores de demandas por parte de um Estado hostil de divulgar suas identidades, e a entidade tem direito de buscar essa proteção na justiça federal”, afirmou Hawley.

Para Mais informações, acesse a fonte no site CNA.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes