Brasil, 7 de setembro de 2025
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Exposição Sinalética destaca obra do poeta Adolfo Montejo Navas

A exposição Sinalética no Instituto Cervantes apresenta a poética visual de Adolfo Montejo Navas, com 22 projetos inovadores.

Hoje, dia 5 de setembro, o Instituto Cervantes, em São Paulo, dá início à exposição Sinalética, que traz à luz obras do renomado poeta espanhol Adolfo Montejo Navas. Este evento promete ser uma instigante viagem estética, explorando a imagem em suas diversas formas, enquanto estabelece um diálogo vibrante entre poesia visual e artes plásticas.

Adolfo Montejo Navas: um poeta de múltiplas facetas

Adolfo Montejo Navas, nascido em Madri, Espanha, tem residido no Brasil desde 1992, onde vem desenvolvendo um trabalho artístico diversificado. Além de poeta, Montejo exerce a função de curador de arte, sendo responsável pela organização de várias exposições de artistas brasileiros proeminentes, como Regina Silveira e Anna Bella Geiger. Ele também esteve à frente da XIV Bienal de Curitiba e da exposição Ars Sonora, apresentada no Sesc Bom Retiro em 2024.

A exposição Sinalética: uma nova visão da poesia visual

Sobre o conjunto das obras expostas, Montejo afirma: “A ideia nuclear da exposição Sinalética é mostrar um repertório de sinais visuais, uma iconografia artística recente que tem uma dupla filiação sismográfica, duas antenas: a relação com o universo aberto da cultura da imagem e sua vinculação com o espírito do tempo contemporâneo.” A mostra é resultado de sua produção poética visual nos últimos quatro anos, abrangendo 22 projetos organizados em duas salas no Instituto Cervantes.

Dentre os destaques, Casus belli, que reúne 21 colagens sobre a temática da guerra, além de fotografias caligráficas representadas em Fozgrafias e Lunário, e a série Decode, composta por desenhos que “desconstroem o código de barras como imperativo imaginário”. Montejo explica que a organização de Sinalética é baseada em quatro vertentes de trabalho que se entrelaçam como territórios imagéticos dialogantes:

  1. Poemas visuais ampliados ou de formas especializadas;
  2. Livros-objeto e de artista, e fotolivros;
  3. Poemas-objeto/escultura de pequeno formato e obra gráfica expandida;
  4. Caligrafia/desenho/escritura.

A visualidade como essência

A poesia visual, uma das principais características da obra de Montejo, utiliza ou reinterpreta imagens de maneira que elas se tornam partes essenciais do poema. Segundo o poeta, essas imagens não devem ser vistas como meros adornos. Se retiradas, elas inviabilizam a própria essência do poema, tornando-o incompleto.

Encerramento com debate e lançamento de livro

O encerramento da exposição, agendado para o dia 4 de outubro, incluirá um debate com o professor e curador Agnaldo Farias, o jornalista Manuel da Costa Pinto e o próprio Adolfo Montejo Navas. Durante o evento, o poeta lançará o livro Teoria breve sobre algo, editado pela Limiar.

Informações sobre a exposição

A exposição Sinalética estará em cartaz de 5 de setembro a 4 de outubro no Instituto Cervantes, situado na Avenida Paulista, 2.439, entre as estações Paulista e Consolação do Metrô. A entrada é gratuita.

Este espaço é dedicado à promoção de cultura e artes latinas, trazendo informações relevantes sobre o tema. Para mais detalhes, acesse www.ondalatina.com.br ou o Canal Onda Latina no YouTube.

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