Brasil, 5 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Em caso de erro na execução, agente responde como se tivesse atingido a pessoa visada

STJ confirma que agente pode ser responsabilizado mesmo por erro na execução, considerando a resposta como se tivesse atingido o alvo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, em situações de erro na execução de ações, o agente responde de forma equivalente a se tivesse atingido a pessoa visada. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (5) e esclarece os limites da responsabilidade em ações de força policial e operações similares.

Decisão do STJ e seus impactos

De acordo com o entendimento do tribunal, mesmo que o agente atue por erro ou equívoco, sua resposta deve ser considerada como se tivesse atingido o indivíduo originalmente visado na operação. A relatora, ministra Maria Claudia, destacou que a responsabilidade é definida pela consequência do ato, independentemente da intenção ou erro.

“A responsabilidade do agente não pode ser afastada pelo erro na execução, pois o dano causado ao indivíduo equivale ao impacto de uma ação correta”, afirmou a ministra durante o julgamento. A decisão reforça o princípio de que a resposta de força deve ser proporcional ao dano causado.

Contexto legal e jurisprudência

O entendimento do STJ consolida uma orientação já presente em decisões anteriores, ampliando a responsabilização em operações policiais e ações de força. Segundo especialistas, a orientação visa garantir maior responsabilidade por parte dos agentes e proteger os direitos dos cidadãos.

Segundo o texto do julgamento, mais detalhes podem ser acessados na matéria publicada pelo STJ.

Reações e perspectivas futuras

Defensores dos direitos humanos avaliam positivamente a decisão, afirmando que ela promove maior responsabilidade por parte de agentes públicos em ações de força. Por outro lado, a polícia expressa preocupação com possíveis implicações em operações de risco.

Especialistas indicam que o julgamento pode influenciar futuras ações de força policial, levando a uma maior cautela na execução de operações e no uso da força.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes