O sono de Lula, se é que sobra algum, anda mais agitado que bebê chorando em madrugadas. Crise atrás de crise – econômica, política e agora até conjugal – o presidente enfrenta um Brasil que despenca em credibilidade e um PT que não sabe se joga a culpa em Janja ou na própria inaptidão coletiva.
A economia? Um desastre didático. O dólar sobe sem cerimônia; investidores fogem do país como se aqui fosse o último reduto de pragas bíblicas. Em 2024, a Bolsa de Valores brasileira viu R$ 24,19 bilhões evaporarem, e olha que 2025 mal começou—já foram mais de R$ 4,6 bilhões escorrendo pelos dedos. Razões? O ambiente político-econômico inseguro afasta quem tem juízo, ou melhor, dinheiro. Enquanto isso, Haddad, o “gênio” terceirizado, faz sua grande aparição na CNN, engolindo em seco ao admitir que o povo não acredita no governo—mas “também não acredita na imprensa.” Ó, grande estratégia de comunicação.
Essa mesma comunicação, aliás, Lula jogou nas mãos da Janja, que agora é responsabilizada pelas trapalhadas digitais do marido. Celular, redes sociais—áreas que o presidente desconhece com fervor. Mas entregar a economia a Haddad mostrou-se igualmente eficaz: incompetência instalada e assegurada. Agora, a reforma ministerial bate à porta. Sai Pimenta, entra Palmeira, e logo veremos um jabuti descendo da árvore—Haddad, que foi posto lá sem a menor razão de ser.
Se não bastasse, surge o “vídeo do Nikolas” e a “revolta do PIX”, demonstrando que a esquerda, na briga das redes, está mais perdida que “ceguinho em tiroteio”. O vexame de Lindbergh Farias é a cereja desse bolo de impropriedade. E Lula, em seu aposento no Alvorada, revira-se na cama ante a possibilidade de um Trump reeleito—outro pesadelo que nem Janja conseguirá editar.
A verdade é dura: vivemos a era digital, onde um deputado novato tem mais audiência no YouTube do que o governo tem em horário nobre de TVs regiamente pagas. Um cenário de descentralização da comunicação que deixa Lula e cia. sem manual de sobrevivência. Entre boatos de que já pensa em “pedir para sair” em 2026, o presidente vê o PT suar frio—só que ninguém parece disposto a encarar a realidade.
Sim, a esquerda está em seu pior pesadelo: mergulhada numa combinação de arrogância e confusão, sem acordar para o fato de que o mundo mudou. Talvez devêssemos mandar um calmante a Lula. Mas, convenhamos, nada garante uma boa noite de sono quando tudo ao seu redor clama por respostas que ele não tem.
