**Título (H1):**
Americano perde contrato por boicote internacional
**Subtítulo (kicker):**
ECONOMIA
**Teaser (
Freelancer americano é afetado por boicote canadense devido às tensões políticas globais e ao desgaste na imagem dos EUA.
**Artigo Completo:**
Impacto de tensões políticas na carreira de profissionais independentes
Na semana passada, o ator de voz e escritor Joe Guay recebeu um e-mail que mudou sua rotina profissional. A mensagem informava que a empresa canadense, parceira de longa data, encerraria o contrato devido às crescentes tensões internacionais e ao sentimento negativo em relação aos Estados Unidos. Essa decisão resultou na perda de 20% de sua renda mensal, marcando sua primeira experiência com boicote internacional.
Boicote originado por antagonismos entre países
O motivo do encerramento do contrato, segundo a própria empresa canadense, foi a postura do presidente dos EUA, Donald Trump, e as ações do governo americano que inflamaram conflitos globais. “Eles não querem mais dinheiro indo para americanos ou associações com o som americano, especialmente neste momento de conflito,” detalhou uma fonte da companhia, que pediu para não ser identificada. A relação de Guay com seu cliente era de respeito, confiança e pagamento pontual, até que a política externa americana interferiu em sua carreira.
Reações e ressentimentos internacionais
Canadenses, tradicionalmente aliados e parceiros comerciais, decidiram, de forma patriótica, reduzir ou cortar laços comerciais com empresas e indivíduos ligados aos EUA. Guay pondera: “Foi uma decisão de base política, não pessoal, mas dói sentir que todo um país está sendo apartado por uma postura que nem todos apoiamos.” A situação exemplifica o desgaste da imagem americana no cenário internacional, mesmo entre aliados considerados moderados.
Consequências para profissionais e cidadãos americanos
Seja na arte, na ciência, na tecnologia ou na política, a aversão global aos EUA traz efeitos tangíveis. A perda de oportunidades, o isolamento econômico e as mudanças na percepção internacional ameaçam o futuro de cidadãos comuns que, como Guay, vivem de suas habilidades e ideias. “Estamos sendo vistos como os vilões, mesmo sem apoio popular àquelas políticas que geraram o conflito,” criticou o artista.
Reflexões sobre futuro e autossuficiência
A crise levanta questões sobre o que resta de uma nação com uma história de influência global. Guay expressa incerteza: “Vamos ter que aprender a sobreviver sem o apoio de nossos antigos aliados, e isso exige criatividade, resistência e esperança.” Entre as opções, ele brinca com a ideia de adotar sotaques estrangeiros ou até mudar de endereço para escapar do impacto das tensões atuais.
Encerramento e resistência pessoal
Apesar da tristeza e frustração, Guay afirma que continuará a usar sua voz e suas palavras como ferramentas de resistência. “Não vejo muita alternativa além de lutar com nossos próprios recursos, mantendo a esperança de dias melhores.” Sua história exemplifica a vulnerabilidade de trabalhadores independentes diante de crises políticas e diplomáticas que, muitas vezes, ultrapassam o controle individual.
Joe Guay reside na Califórnia, é voz-over, escritor e colaborador de plataformas como Medium.com e Substack. Seu trabalho reflete experiências de vida, humor e debates sobre questões sociais.
**Fontes:** Este artigo foi inspirado na matéria original publicada na HuffPost em março de 2025.