Brasil, 4 de setembro de 2025
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Senador Cleitinho defende Bolsonaro e critica vigilância policial

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) visitou Jair Bolsonaro e classificou seu julgamento como injusto, criticando a vigilância da Polícia Federal.

Nesta quarta-feira (3/9), o senador Cleitinho, do partido Republicanos de Minas Gerais, visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente se encontra sob prisão domiciliar em Brasília. Após a visita, Cleitinho compartilhou suas opiniões com a imprensa, classificando o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como “injusto” e expressou sua preocupação com a vigilância da Polícia Federal em torno da residência do ex-presidente. Este evento revela tensões políticas em um momento delicado para o ex-presidente e para o cenário político brasileiro.

Visita e declarações polêmicas

A visita do senador Cleitinho a Bolsonaro ocorreu em meio a um clima tenso no Brasil, onde questões sobre a segurança e a liberdade do ex-presidente têm sido assuntos de intenso debate. Cleitinho afirmou que a vigilância e o monitoramento da Polícia Federal representam um constrangimento não apenas para Bolsonaro, mas também para sua família e vizinhos. Ele criticou a atuação da PF, afirmando que “o Bolsonaro não mora sozinho; ele tem esposa e filhos que não têm nada a ver com isso”. Para Cleitinho, essa situação é um exagero e compara o tratamento de Bolsonaro ao de um “terrorista”.

“Essa questão de Polícia Federal monitorando aqui… é um constrangimento para vários moradores que estão morando aqui”, criticou Cleitinho.

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito

Além de defender Bolsonaro, Cleitinho também comentou sobre uma proposta para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará a atuação de membros do Poder Judiciário. Segundo ele, essa comissão, que foi apelidada de “vaza toga”, tem como objetivo esclarecer os verdadeiros fatos e promover uma “justiça de verdade” no Brasil. “A gente está querendo entrar agora com uma CPMI da vaza toga e eu espero que ela seja instaurada”, afirmou o senador.

O contexto legal de Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro se encontra sob prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, decisão tomada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. A ordem judicial foi emitida após alegações de que Bolsonaro teria desrespeitado medidas cautelares ligadas ao inquérito 4.995, que investiga sua suposta atuação para coagir autoridades no âmbito da ação penal 2.668. O inquérito visa apurar se Bolsonaro tentou obstruir ou atrapalhar o andamento da ação penal, o que gerou um clima de incertezas e tensões políticas no país.

Repercussões e opiniões

A visita de Cleitinho e suas declarações provocaram reações variadas nas redes sociais e no campo político brasileiro. Seus apoiadores veem suas palavras como uma defesa necessária de Bolsonaro, enquanto críticos argumentam que essa postura reforça divisões políticas e o clima de instabilidade no país. A repercussão também levanta questões sobre a influência da prisão domiciliar de Bolsonaro nas próximas eleições e no cenário político, especialmente entre seus aliados e opositores.

À medida que o caso avança, as atenções estão voltadas não apenas para o julgamento de Bolsonaro, mas também sobre as implicações que isso poderá ter para o futuro da política brasileira. A situação exige cautela e um exame cuidadoso das ações de todos os envolvidos, incluindo legisladores, judiciários e a sociedade civil.

Com os desdobramentos da situação de Bolsonaro e os esforços de Cleitinho, o Brasil continua a viver um eficaz embate político que poderá moldar o futuro do país nos próximos meses.

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