O mês de agosto foi marcado por uma série de episódios polêmicos, alguns que, em qualquer outra época da história dos Estados Unidos, seriam considerados escândalos de grande proporção. Desde declarações insanas até ações inacreditáveis, estas são as maiores bizarrices políticas do mês.
Trump e os bonés de campanha de 2028 em visita internacional
O ex-presidente Donald Trump exibiu bonés com as inscrições “4 mais anos” e “Trump 2028” para líderes mundiais visitantes, numa atitude que parecia mais campanha eleitoral do que uma visita diplomática. Além disso, ele teve uma interpretação equivocada sobre o discurso de Zelenskyy, acreditando que eleições ocorreriam após uma suposta paz, o que gerou reações de incredulidade mundial.
Decisão polêmica sobre museus do Smithsonian e o racismo
Trump assinou uma ordem executiva intitulada “Restaurando a Verdade e a Sanidade à História Americana”, que propõe revisar os museus do Smithsonian e limitar exposições que discutam o racismo. A medida foi duramente criticada por historiadores e defensores dos direitos civis, que veem nela uma tentativa de apagar o passado.
Trump chama discussão sobre escravidão de “WOKE”
Em uma postagem no Truth Social, Trump descreveu que falar sobre “quão ruim foi a escravidão” como algo “WOKE”, demonstrando seu posicionamento ultraconservador e desconsiderando o relato histórico e os direitos humanos.
Outras ações bizarras e controversas
Vazamentos e documentos secretos
Durante a cúpula entre Trump e Vladimir Putin em Anchorage, documentos potencialmente sensíveis foram encontrados na impressora de um hotel no Alasca, levantando preocupações de segurança nacional — uma gafe exemplificadora do caos que cerca sua administração.
Ocultação da retrato de Obama
Trump mais uma vez moveu o retrato de Obama na Casa Branca, desta vez escondendo-o em um corredor restrito, numa ação simbólica de desdém pelo seu antecessor.
Transformações no interior da Casa Branca
O presidente promoveu mudanças radicais, incluindo a pavimentação do Jardim das Rosas e a substituição de elementos clássicos por decorações douradas que remetem a lojas de departamento. Além disso, encheu o espaço com obras de arte do próprio Trump, muitas das quais mostram uma paisagem de fogo ao fundo, reforçando uma estética de espetáculo e exagero.
Respostas desprezíveis à crise de saúde pública
Kennedy Jr., secretário do HHS, gerou polêmica ao demitir de forma controversa a diretora do CDC, Susan Monarez, numa atitude que foi considerada um desrespeito às instituições de saúde pública.
Militarização e declarações bizarras
Trump ordenou o envio da Guarda Nacional para Washington, DC, e ameaçou enviar tropas para Chicago, promovendo uma lógica de intervenção militar que foi amplamente criticada por especialistas em direitos civis.
Decisão científica e políticas racistas
Secretária de Segurança, Kristi Noem, anunciou a ideia de pintar a muralha do sul do México de preto, numa clara tentativa de punição simbólica aos imigrantes, além de outras ações polêmicas relevantes.
Política de forte controlamento na legislatura
Na Câmara, a democrata Nicole Collier foi impedida de se ausentar sem a escolta da polícia, uma atitude que levantou debates sobre autoritarismo e repressão na política americana.
Donald Trump e o desejo de ditadura
Por fim, Trump afirmou duas vezes que muitos americanos desejam um ditador, uma declaração que reacende temores de autoritarismo e reforça a atmosfera de caos político. Um mês cheio de episódios desconcertantes e que, certamente, ficará marcado na memória como um dos mais bizarros da história política recente.