Desde que começamos a acompanhar séries, filmes e novelas, muitos casais parecem perfeitos, cheios de paixão, tensão e momentos memoráveis. Mas, se pararmos para analisar, muitos desses relacionamentos recursos como exemplos de amor saudável, na verdade carregam problemas sérios e comportamentos tóxicos que deveriam servir de alerta, não de exemplo. Vamos revisitar alguns dos casais mais amados pelos fãs e descobrir por que eles são, na verdade, um verdadeiro caos disfarçado de romance.
Bella e Edward de Twilight: stalkers e controle
O clássico exemplo de casal problemático. Edward é um stalker na definição mais literal — observa Bella dormir sem ela saber, o que definitivamente NÃO é romântico. Ele também demonstra controle obsessivo, mudanças de humor e uma postura de “não posso viver sem você” que beira o infantilismo emocional. Bella, por sua vez, é passiva, cega por amor, e acarreta tudo isso como se fosse normal. Essa história não é só tóxica — é uma verdadeira aula do que evitar em um relacionamento saudável.
Carrie e Mr. Big: the endless toxic loop
Quem acompanha ‘Sex and the City’ sabe que esse casal vive de altos e baixos — na maior nostalgia com um toque de sofrimento. Mr. Big é emocionalmente indisponível, trai Carrie diversas vezes e a deixa na porta do altar. Ela idealiza um relacionamento repleto de jogos, confusões e uma comunicação quase inexistente. No final, mostram que, apesar da paixão, podem nunca ser capazes de construir algo maduro ou saudável.
Rachel e Ross: amizade disfuncional
Esse casal é uma mistura de paixão acidentada e toxicidade pura. A cena do maior climão da temporada — a guerra pelas roupas e o famoso “tamanho da camisa” — já diz tudo. Entre brigas, ciúmes exagerados e manipulações, é difícil torcer por um final feliz. Eles parecem presos em uma saga de autodestruição, mais que de amor verdadeiro. Talvez ela devesse mesmo ter ficado na passos finais de ‘Friends’.
Kelly e Ryan de The Office: jogos de manipulação
Kelly Kapoor e Ryan Howard eram o casal do fogo cruzado: um dia brigando, no outro, se beijando com força. Cheios de manipulações e táticas infantis, sua relação parecia mais uma disputa de poder e ego do que um relacionamento de amor. E quando Kelly quase conquistou algum amadurecimento, tudo desmoronou na temporada final, reforçando que esse romance só traz problemas.
Allie e Noah de The Notebook: paixões destrutivas
O amor de juventude carregado de extremos acaba em um ciclo de brigas, separações e reaproximações sob uma névoa de paixão tóxica. Adolescente ou não, a relação deles ilustra bem o quanto a intensidade emocional pode ser perigosa, especialmente quando há manipulação e má comunicação. Ainda assim, muitos adoram essa história como um retrato de amor impossível — mas é, na verdade, um relacionamento cheio de grandes problemas.
Ezra e Aria de Pretty Little Liars: uma relação predatória
Ezra é, na verdade, um perigo. Como professor e menor de idade, seu relacionamento com Aria é uma violação séria, cheia de controle e manipulação. Não há romantismo saudável aqui, mas sim grooming — uma relação que não poderia, sob nenhuma circunstância, ser romantizada ou aceita.
Christian Grey e Anastasia: controle disfarçado de romance
Se Christian Grey fosse um cara comum, essa história seria um caso de stalker controlando a parceira com presentes e isolamento. A dinâmica de BDSM aqui não é sinônimo de romance, mas de abuso disfarçado de paixão, com assinatura de poder, manipulação e um claro sinal de alerta: dinheiro e riqueza não substituem limites saudáveis.
Jess e Rory de Gilmore Girls: uma amizade que virou cilada
Ambos têm uma conexão fascinante, mas perigosa. Jess é um problema ambulante — ideias de womanizer, evitador de compromisso e distante. Rory, por sua vez, se deixa envolver em mentiras e escolhas complicadas. A relação deles é mais uma busca por aventura e autonomia do que um relacionamento maduro.
Spike e Buffy de Buffy, a Caça-Vampiros: paixão tóxica
Apesar de serem favoritos, essa relação é um caos. Spike, demoníaco e sem humanidade, e Buffy, a caçadora, vivem numa montanha-russa emocional de agressões físicas e verbais, além de uma dinâmica destruída por expectativas irreais. Ah, e o episódio que virou tabu? Só reforça o quanto essa relação foi cheia de traumas.
Robin e Barney de How I Met Your Mother: a ausência de maturidade
Se por um lado Barney evolui, por outro, o relacionamento com Robin é um ciclo de manipulação, traições e propostas brincalhonas que quase destruíram tudo. Uma das maiores falhas foi a proposta de mentira — um verdadeiro exemplo de como o jogo emocional pode ser destrutivo para ambos.
Blair e Chuck de Gossip Girl: jogo de poder e orgulho
Mais do que um casal, era uma batalha de egos. Blair desejava Chuck, mas ele brincava com ela como um jogador de xadrez, fazendo promessas vazias. A felicidade de verdade nunca esteve na equação. Isso é um relacionamento de pride, não de amor.
Ron e Tammy de Parks & Recreation: tóxico ao extremo
Se você acha que Tammy é só uma personagem engraçada, é porque não conhece bem o quanto ela manipula Ron. Casados duas vezes, eles representam o pior de relacionamentos abusivos, e a única coisa positiva aqui é que os atores atores — Nick Offerman e Megan Mullally — são casados na vida real.
Ryan e Marissa de The O.C.: uma história de auto-sabotagem
Amor de praia, mas sempre cercado de brigas, fugas e má comunicação. Sem o apoio do padrasto Sanddy Cohen, Ryan nem chegaria a ter uma vida estável. Essa relação mostra que, em um relacionamento, a paixão tóxica muitas vezes esconde uma ausência de maturidade emocional.
Daisy e Gatsby: obsessões e ilusões
A história mais romântica e a mais destruída de todas. Gatsby é um sonhador obsessivo, enquanto Daisy é uma mulher casada que prefere a segurança. O amor deles é uma fantasia de anos, baseada mais na ilusão do que na realidade, e termina em tragédia — como toda relação tóxica que se preze.
Jess e Nick de New Girl: demora demais para amadurecer
Se o amor é uma aventura, eles aparecem como o casal que demora a perceber que o problema é a própria imaturidade. O tanto de jogos, medo de se abrir e de seguir em frente só reforça que, às vezes, o problema não é a química, mas a falta de crescimento emocional.
Sandy e Danny de Grease: incompatibilidade total
O sonho de verão que termina num desastre total. Danny quer se mostrar rebelde, Sandy busca amor verdadeiro. No final, ambos abandonam suas identidades só para agradar o outro. É uma história que mostra que opostos, às vezes, só se destroem.
Cam e Mitch de Modern Family: uma briga interminável
O casal mais querido, mas também mais problemático. Toda hora, uma mentira, uma disputa, um segredo, até mesmo com a filha no meio. Sua relação é cheia de altos e baixos, mas no fundo, eles são um exemplo de que o amor disfuncional também existe — só que não é um exemplo a seguir.
Kelso e Jackie de That ’70s Show: um desastre em aulas de relacionamento
Um claramente sem maturidade emocional, o outro manipulador. A união deles é uma catástrofe ao estilo anos 70, com toxinas que ninguém devia incorporar na vida adulta. Uma história que não envelhece bem.
Romeu e Julieta: o amor da tragédia
O clássico amor impossível, que termina em morte por pouquíssimo juízo — ou melhor, por uma combinação de paixão impulsiva, orgulho e completa falta de terapia. Se você gosta de dramas intensos, essa é uma relação que prova que, às vezes, o amor pode ser a culpa da tragédia.