Brasil, 3 de setembro de 2025
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Viticultor francês é condenado por venda de champanhe falso

Didier Chopin foi condenado a prisão por produzir e comercializar champanhe falsificado usando vinhos da Espanha e sul da França

Um tribunal na cidade de Reims, leste da França, condenou nesta terça-feira o viticultor Didier Chopin por produzir e vender champanhe falsificado com vinhos adquiridos na Espanha e no sul da França, aos quais adicionava gás carbônico. A sentença inclui um ano e meio de prisão, além de 30 meses suspensos e outras penalidades financeiras.

Condenações e multas por fraude no mercado de bebidas

Chopin, de 56 anos, foi sentenciado a um ano e meio de prisão e 30 meses de detenção suspensa. Sua esposa recebeu uma pena de dois anos suspensos pelos mesmos crimes de fraude e usurpação de marca protegida. Além disso, ambos foram multados em 100 mil euros (R$ 636.100,00 na cotação atual). Sua sociedade, SAS Chopin, foi condenada a uma multa de 300 mil euros (R$ 1,9 milhão) por desvios de fundos e uso indevido de ativos.

O tribunal também proibiu o viticultor de atuar na indústria do champagne por cinco anos, incluindo trabalhar ou administrar qualquer empresa relacionada à produção ou venda do produto. Durante o julgamento, a acusação destacou a “lógica cínica e premeditada de lucro” por trás da fraude.

Fraude multibilionária e impacto na reputação do setor

Entre 2022 e 2023, Chopin produziu e comercializou centenas de milhares de garrafas de champanhe falso, estimando-se que a fraude atingiu milhões de euros. Os lucros ilícitos geraram prejuízos ao setor e aos consumidores prejudicados, incluindo o comitê Champagne e diversos compradores. Chopra também enfrentará indenizações a serem pagas aos afetados.

Durante o julgamento, Chopin declarou aos jornalistas: “Cometi um erro, estou arruinado e não tenho nada a acrescentar”. Seu advogado, Francis Fossier, solicitou uma sentença com suspensão condicional, alegando que o cliente cumpriu sete meses de prisão no Marrocos, sob condições críticas, após fugir da França após a descoberta da fraude.

Reprodução de atividades e processos futuros

Após a fuga, Chopin iniciou um negócio de horticultura no Marrocos, onde foi posteriormente preso por acusações relacionadas a cheques sem fundos. Um outro julgamento referente às violações alfandegárias na exportação do champanhe falsificado foi adiado para 3 de fevereiro de 2026.

Além disso, o viticultor enfrenta um processo judicial movido por cinco ex-funcionárias que o acusam de agressão sexual, ampliando o escândalo envolvendo sua conduta.

Para mais informações, acesse Fonte original.

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