Teresina, 22 de janeiro de 2025
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Trump retorna à Presidência com ações duras

Kristi Noem e o presidente Donald Trump
Kristi Noem com o presidente Donald Trump. Foto: Reprodução

Washington, D.C. – No primeiro dia de seu segundo mandato, Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos com uma série de ações executivas que sinalizam uma guinada drástica nas políticas adotadas pela administração anterior. Em cerimônias realizadas no Capitólio e no Salão Oval, Trump reafirmou sua visão conservadora e populista, com foco em imigração, energia, política externa e liberdade de expressão.

Emergência Nacional na Fronteira

Em uma de suas primeiras ordens, Trump declarou emergência nacional na fronteira com o México. Prometendo uma abordagem severa contra a imigração ilegal, o presidente anunciou o envio de tropas à região e classificou cartéis de drogas como organizações terroristas internacionais.

Nossa soberania será recuperada, nossa segurança será restaurada”, afirmou Trump durante o pronunciamento.

Retirada do acordo de Paris e prioridade aos combustíveis fósseis

Outro passo significativo foi a formalização da retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, reafirmando sua posição de ceticismo em relação às mudanças climáticas. Trump também declarou emergência no setor energético, eliminando restrições às exportações de combustíveis fósseis e acelerando projetos de infraestrutura energética. Críticos temem que essas medidas ampliem os impactos ambientais e comprometam os esforços globais de combate ao aquecimento global.

Perdão presidencial e revogação de políticas de Biden

Em uma decisão que gerou ampla repercussão, Trump concedeu perdão a mais de 1.500 pessoas envolvidas no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Essa medida foi descrita por aliados como um gesto de “reconciliação nacional”, mas amplamente criticada como um ataque à democracia e ao estado de direito.

Além disso, Trump revogou 78 ordens executivas da gestão Biden, incluindo ações sobre diversidade, imigração e saúde pública. Especialistas destacam que essas revogações representam um retrocesso em políticas progressistas, com potenciais impactos negativos para minorias e programas sociais.

Imigração em foco

Trump reiterou seu compromisso de endurecer as políticas de imigração. Entre as medidas anunciadas, destacam-se o fim da cidadania por nascimento e a retomada das deportações em massa. “Estamos restaurando a legalidade no sistema de imigração”, disse o presidente, em um discurso que agradou sua base, mas alarmou defensores dos direitos humanos.

Liberdade de expressão e congelamento de regulamentações

Outra ordem executiva visa proteger a liberdade de expressão, com o objetivo declarado de combater o que Trump classificou como “censura” promovida pelo governo anterior. Paralelamente, ele implementou um congelamento nas contratações federais, exceto para o setor militar, e suspendeu novas regulamentações até que sua administração esteja completamente estruturada.

Polarização e reações

As ações de Trump foram recebidas com entusiasmo por seus apoiadores, que veem nas medidas uma reafirmação de seus compromissos de campanha. No entanto, a oposição e ativistas expressaram preocupações com o impacto dessas decisões na democracia, no meio ambiente e nos direitos humanos.

“Essas ordens executivas representam um desafio às instituições democráticas e às políticas que visam proteger minorias e o planeta”, declarou um analista político em Washington.

Já Steve Vladeck, especialista em direito constitucional, afirmou: “Muito do que Trump quer fazer no primeiro dia será ilegal ou inviável.” 

Um governo com forte identidade ideológica

O início do segundo mandato de Donald Trump deixa claro que sua presidência será marcada por uma abordagem combativa, priorizando questões que consolidem sua base política e revertam as iniciativas da administração anterior. Enquanto críticos temem uma polarização ainda maior, seus aliados apontam para a realização de promessas de campanha como um sinal de força e liderança.

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