Brasil, 2 de setembro de 2025
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julgamento de bolsonaro e aliados começa no stf

O ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados estão sendo julgados por tentativa de golpe. Mais de 3 mil pessoas acompanharão o caso.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados tem início nesta terça-feira (2/9) no Supremo Tribunal Federal (STF). Sob forte esquema de segurança e com atenção da imprensa internacional, os cinco ministros da Primeira Turma analisarão a ação penal relacionada a uma suposta trama golpista que teria como objetivo anular as eleições de 2022. O caso marca um momento de grande relevância não apenas para o Brasil, mas também para a política mundial.

Expectativa em torno do julgamento

Mais de 3 mil inscrições foram realizadas para acompanhar o julgamento, com 501 representantes da imprensa, tanto do Brasil quanto do exterior, credenciados para os dias de análise. Tal interesse reflete a magnitude do caso, que envolve personalidades de destaque e seria um marco na história política do país.

Quem são os réus?

O núcleo central do caso, denominado de “crucial”, conta com figuras proeminentes como:

  • Alexandre Ramagem: deputado federal e ex-diretor-geral da Abin.
  • Almir Garnier Santos: almirante e ex-comandante da Marinha.
  • Anderson Torres: ex-ministro da Justiça.
  • Augusto Heleno: general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
  • Jair Bolsonaro: ex-presidente da República.
  • Mauro Cid: tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
  • Paulo Sérgio Nogueira: general e ex-ministro da Defesa.
  • Walter Braga Netto: general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.

Atualmente, a previsão é que apenas Paulo Sérgio Nogueira esteja presente no STF, enquanto os outros réus poderão acompanhar o julgamento pela transmissão ao vivo.

Ação penal e acusações

Os réus respondem por uma série de crimes, entre os quais estão a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e privacidade de patrimônio tombado. As acusações serão defendidas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que terá até duas horas para apresentar a sustentação acusatória. Após essa etapa, as defesas dos réus poderão se manifestar, cada uma com um tempo de até uma hora.

Datas e horários do julgamento

A primeira fase do julgamento está programada para várias datas ao longo do mês de setembro. Veja a programação:

  • 2/9 (terça) – das 9h às 12h e das 14h às 19h
  • 3/9 (quarta) – das 9h às 12h
  • 9/9 (terça) – das 9h às 12h e das 14h às 19h
  • 10/9 (quarta) – das 9h às 12h
  • 12/9 (sexta) – das 9h às 12h e das 14h às 19h

A expectativa é que a primeira semana de julgamento se encerre com as sustentações orais dos advogados. O voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, deve ser apresentado na abertura da sessão do dia 9 de setembro.

Resumo das ações

O julgamento tem grandes implicações para a história política do Brasil, considerando os eventos que envolveram a administração de Bolsonaro e as tensões que culminaram na denúncia atual. Durante a leitura do relatório inicial pelo ministro Alexandre de Moraes, espera-se que as acusações sejam apresentadas de maneira clara, preparando o terreno para as defesas que se seguirão.

Os acusados, especialmente Jair Bolsonaro, enfrentam um cenário conturbado, com a audiência já sendo considerada um dos maiores desafios jurídicos de sua carreira política. Este julgamento será um símbolo da integridade do sistema democrático brasileiro e da resposta do país às ameaças à sua soberania.

É fundamental que a população e os órgãos de mídia acompanhem cada passo deste julgamento, não apenas por suas repercussões imediatas, mas também por suas consequências a longo prazo para o futuro da política no Brasil.

Com a transmissão ao vivo do processo, todos poderão observar como o STF reitera sua posição diante de situações que ameaçam a democracia. Resta agora saber qual será a decisão final da Primeira Turma e como isso afetará a política brasileira nos próximos anos.

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