Neste domingo, 31 de agosto, o mundo relembra os 28 anos da morte da princesa Diana, um dos episódios mais marcantes na história da monarquia britânica. A então princesa de Gales faleceu em 1997, aos 36 anos, em um trágico acidente de carro no túnel da Pont de l’Alma, em Paris. Diana estava acompanhada do namorado, Dodi Al-Fayed, e do motorista, Henri Paul. A tragédia, que tocou os corações de milhões, ainda hoje gera reminiscências e novas história sobre seus últimos dias de vida.
Memórias da última conversa com o filho
De acordo com informações do Daily Mail, poucas horas antes de seu falecimento, Diana fez uma ligação para seu filho mais velho, o príncipe William, que na época tinha apenas 15 anos. A chamada ocorreu enquanto ela se hospedava na suíte imperial de um luxuoso hotel em Paris. Na conversa, William informou à mãe que participaria de uma sessão de fotos na escola, um acordo estipulado entre a família real e a imprensa britânica para preservar a privacidade do jovem herdeiro durante o período letivo.
O biógrafo Andrew Morton, que divulgou diversos livros sobre a vida da princesa, destaca que William estava preocupado com a possibilidade de que sua exposição pudesse ofuscar o irmão mais novo, Harry. Esta inquietação foi compartilhada por Diana, que refletiu sobre a questão enquanto se preparava para uma noite que ainda não sabia que seria a última oportunidade de conversar com o filho.
Além de conversar com William, Diana também esteve em contato com Richard Kay, o então editor-chefe do Daily Mail. Na conversa, mencionou sua expectativa de rever os filhos após as férias que passaram com o pai, o príncipe Charles, atual rei do Reino Unido. Este intercâmbio revela o caráter maternal e preocupado de Diana, evidenciando as dificuldades enfrentadas por ela no papel de mãe em meio aos desafios da vida pública.
A trágica noite em Paris
A noite de 30 de agosto de 1997 ficou marcada na história. Diana e Dodi Al-Fayed deixaram o prestigiado Hotel Ritz em Paris, utilizando uma saída alternativa para escapar do assédio da imprensa. O carro que os levava, conduzido por Henri Paul, foi perseguido por paparazzi em motocicletas. A situação culminou em um choque devastador contra uma coluna no túnel da Pont de l’Alma, localizada a apenas alguns metros da icônica Torre Eiffel.
No acidente, Henri Paul e Dodi faleceram instantaneamente. Diana, gravemente ferida, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière e, apesar da cirurgia, não conseguiu sobreviver aos ferimentos, sendo declarada morta às 4h da manhã do dia 31 de agosto. Este acontecimento não apenas transformou a vida da família real britânica, mas também repercutiu de forma significativa em todo o mundo.
Na época, Diana já havia oficializado seu divórcio com Charles, que se tornaria rei em 2022, após um relacionamento tumultuado, acentuado por uma célebre entrevista à BBC em que revelou a traição do ex-marido.
Diana e seu legado
O legado de Diana vai além de sua trágica morte; sua vida e trabalho em prol de causas humanitárias continuam a inspirar muitas pessoas ao redor do mundo. Ela era uma voz ativa em defesa de várias questões sociais, incluindo a luta contra a AIDS e a desminagem. Sua imagem cálida e acessível conquistou a atenção do público, e seu trabalho humanitário permanece como um testemunho de seu compromisso com o bem-estar dos outros.
Esta data marca mais do que a lembrança de sua morte; é uma oportunidade para refletir sobre seu impacto positivo e duradouro na sociedade. O passado de Diana ressurge, não só com a dor da perda, mas também com a celebração de sua vida e contribuição significativa para o mundo.
à medida que os fãs e admiradores de Diana recordam sua história, fica evidente que ela continua a viver nos corações e nas memórias de todos que foram tocados por sua vida extraordinária.