O ex-deputado republicano Trey Gowdy, conhecido por seu posicionamento conservador, provocou uma forte reação entre os apoiadores de Donald Trump na quarta-feira, ao abordar possibilidades de controle de armas após o ataque que deixou duas crianças mortas e mais de uma dúzia feridas em uma escola católica de Minneapolis. Gowdy afirmou que o sistema é reativo e que medidas preventivas, como identificar atiradores ou restringir armas, são necessárias.
Gowdy defende discussão sobre controle de armas
Durante participação no programa Outnumbered, Gowdy disse que “nosso sistema é reativo” e que “uma coisa ruim acontece, e reagimos a isso”. Ele reforçou a necessidade de discutir como evitar esses incidentes e sugeriu que uma possível solução envolve impedir o acesso às armas para os agressores.
“E o que as pessoas estão reclamando agora é: como podemos prevenir? Como podemos parar isso? A única forma de parar é identificar o atirador com antecedência ou manter as armas fora do alcance deles”, afirmou.
Conversa difícil sobre liberdade versus proteção
O ex-deputado, que recebeu suporte financeiro do NRA durante seu mandato, sugeriu que a nação precisa discutir se valoriza a liberdade ou a proteção das crianças. Gowdy destacou a necessidade de um debate nacional sobre o tema.
“Quantos tiroteios escolares é preciso para começarmos a conversar sobre a restrição de armas?”, questionou Gowdy, provocando reações entre seus apoiadores e críticos.
Reação da base MAGA e críticas ao posicionamento
A fala de Gowdy foi rapidamente contestada por apoiadores de Trump e defensores do direito à posse de armas nos Estados Unidos, que consideram qualquer proposta de controle de armas como ameaça àsliberdade individual. Muitos apontaram que o posicionamento reafirma o atraso do debate à luz dos recentes casos de violência escolar no país.
Segundo análise do HuffPost, a declaração reacende a polarização nos EUA sobre o tema, com uma forte disputa entre quem defende maior controle e quem valoriza a liberdade de portar armas.