O US Open, último Grand Slam da temporada, é um festival de emoções dentro e fora das quadras. O fotógrafo italiano Ray Giubilo, com 69 anos de experiência, vivenciou um dia inusitado durante sua cobertura do torneio, ao capturar uma imagem que rapidamente se tornaria um fenômeno nas redes sociais. A foto da tenista Jasmine Paolini, atual número 8 do mundo, gerou uma série de reações que a colocaram na disputa pelo título de “foto do ano”.
A captura do momento
Ao caminhar pelo complexo de Flushing Meadows, Giubilo estava em mais um dia de trabalho, aguardando o próximo evento de sua rotina. Entretanto, nada preparou o fotógrafo para a imagem que ele capturaria durante a partida de Paolini contra a australiana Destanee Aiava, na qual a tenista fez um movimento peculiar que, em conjunto com o posicionamento do logotipo do torneio, resultou em uma composição inesperada e cômica.
“Quando tirei a foto, não percebi que os olhos estavam alinhados com os círculos do logotipo e que o nariz e a boca estavam no triângulo abaixo. Depois, quando olhei no computador, percebi que era uma foto muito interessante e que me lembrava uma máscara de Halloween”, comentou Ray Giubilo em entrevista ao GLOBO.
A repercussão nas redes sociais
Giubilo não imaginava que sua captura se espalharia tão rapidamente. Em apenas algumas horas após a publicação no Instagram, a imagem já havia alcançado 180 mil visualizações. Hoje, esse número salta para quase dois milhões, refletindo a curiosidade e a admiração do público.
“Acho que atraiu tantas pessoas porque é única e quase impossível de replicar. Tentei repetir no dia seguinte e não consegui. Poderia tentar milhões de vezes e nunca conseguiria fazer outra igual a essa”, admite o fotógrafo.
O movimento diferenciado de Paolini durante o forehand, que contribuiu para o ineditismo da imagem, capturou a essência do que é o esporte: um instante perfeito que combina técnica e acaso.
Protagonistas dentro e fora de quadra
Jasmine Paolini não passou batida pela viralização da foto. Ciente do impacto, a tenista aproveitou a sua vitória na segunda rodada para elogiar e agradecer o fotógrafo, trazendo à luz a colaboração entre atletas e artistas visuais no mundo esportivo. “Talvez a foto do ano”, disse Paolini em tom de brincadeira. “É uma foto de Halloween. Vocês têm que ver. Vou postar mais tarde.”
Antes de se tornar fotógrafo, Giubilo trabalhou como agente de uma empresa de roupas de tênis na Austrália. Hoje, ele se dedica totalmente a registrar as emoções que jogadas e reações dos jogadores geram nas quadras. Ele reflete sobre seu trabalho, enfatizando que um momento único pode ser irrepetível: “Eu não planejei, simplesmente aconteceu. Eu estava no lugar certo, na hora certa. Uma daquelas coisas que não dá para explicar.”
Um legado visual nos esportes
Torneios como o US Open são platôs para histórias e imagens que marcam não apenas a carreira dos atletas, mas também a dos profissionais que as registram. A interação entre os dois mundos, de tenistas e fotógrafos, gera uma rica tapeçaria de memórias que se perpetuam. A imagem de Jasmine Paolini, capturada por Ray Giubilo, não apenas se destaca como uma obra de arte única, mas também simboliza o que o esporte pode proporcionar: momentos que misturam técnica, arte e um toque de humor.
Com o desenrolar do torneio, a expectativa é que mais histórias e imagens memoráveis emerjam, mas a de Giubilo e Paolini já garantiu seu lugar na história do US Open. A busca por esse tipo de momento, onde o inesperado se torna extraordinário, continua a encantar fãs e profissionais do mundo todo.
Para mais detalhes sobre essa história e imagens do torneio, acesse o [GLOBO](https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2025/08/30/imagem-do-ano-fotografo-capta-halloween-fora-de-epoca-com-mascara-de-tenista-no-us-open-quase-impossivel-de-replicar.ghtml).
