Segundo a Forbes Brasil, Eduardo Saverin, idealizador do Facebook, consolidou-se novamente como o brasileiro mais rico em 2025, com uma fortuna estimada em R$ 227 bilhões. O valor representa um crescimento de 45,5% em relação ao ano anterior e é quase R$ 100 bilhões maior que a fortuna de Vicky Sarfati Safra e sua família, que ocupa a segunda colocação com R$ 120,5 bilhões. A lista do levantamento abrangem 300 brasileiros com patrimônio acima de R$ 1 bilhão.
Saber em busca de inovação e investimentos internacionais
Nascido em uma família abastada no Brasil, Saverin mudou-se ainda criança para Miami, aos 11 anos. Posteriormente, estudou Economia em Harvard, onde conheceu Mark Zuckerberg e fundou o Facebook em 2004. A parceria com Zuckerberg durou pouco, e em 2005 ele deixou a sociedade após divergências sobre o direcionamento da empresa.
Em 2009, Saverin transferiu sua residência para Cingapura e, em 2011, renunciou à cidadania americana, pouco antes do IPO do Facebook, que na época operava como Meta Platforms. Hoje, sua fortuna permanece majoritariamente ligada às ações da empresa, avaliada em aproximadamente US$ 30,5 bilhões (R$ 167 bilhões), de acordo com dados da Bloomberg.
Valorização do setor de tecnologia impulsiona patrimônio
O sucesso de Saverin acompanha a valorização das ações da Meta, que nos últimos 12 meses até junho de 2025 subiram 33%, impulsionadas por investimentos em inteligência artificial. Incialmente, o brasileiro foi sócio do Facebook desde a sua fundação, com o primeiro servidor instalado na garagem dos pais, em Harvard.
Residente em Singapura desde 2012, Saverin lidera uma rotina discreta, sendo fundador da B Capital, empresa de investimentos em startups. Ele evita holofotes e mantém perfil reservado.
Outros bilionários no ranking de 2025
- Eduardo Saverin (Facebook/Meta): R$ 227 bilhões (+45,5%)
- Vicky Sarfati Safra e família (Banco Safra): R$ 120,5 bilhões (+9,4%)
- Jorge Paulo Lemann (AB Inbev/3G Capital): R$ 88 bilhões (-4,2%)
- André Santos Esteves (BTG Pactual): R$ 51 bilhões (+56%)
- Fernando Roberto Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): R$ 40,2 bilhões (+4,5%)
- Carlos Alberto da Veiga Sicupira (AB Inbev/3G Capital): R$ 39,1 bilhões (-20,8%)
- Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): R$ 38 bilhões (+5,1%)
- Miguel Gellert Krigsner (O Boticário): R$ 34,2 bilhões (+19,2%)
- Alexandre Behring da Costa (3G Capital): R$ 31 bilhões (-11,1%)
- Jorge Neval Moll Filho (Rede D’Or): R$ 30,4 bilhões (+119,1%)
Para mais detalhes, acesse a matéria completa da Forbes.
