Teresina, 5 de fevereiro de 2025
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Apple e Symbiosis lançam projeto de reflorestamento no Brasil

Bahia é palco de iniciativa que integra restauração ambiental e inovação tecnológica.
Lisa Jackson, vice-presidente de Meio Ambiente da Apple. Foto: Divulgação

A Apple anunciou uma joint venture inédita no Brasil com a Symbiosis, empresa especializada em reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. O projeto, localizado na Bahia, será o primeiro passo de uma iniciativa que prevê a aquisição de até 5 mil hectares até 2026 — uma área equivalente a sete mil campos de futebol. A parceria faz parte do Restore Fund, criado pela Apple em 2021, que investirá US$ 400 milhões globalmente, sendo US$ 80 milhões destinados à América do Sul.

Vinte e cinco por cento das emissões globais não podem ser mitigadas apenas com tecnologia industrial. A natureza precisa fazer parte da solução”, afirmou Lisa Jackson, vice-presidente de Meio Ambiente, Relações Governamentais e Iniciativas Sociais da Apple.

Segundo ela, a parceria com a Symbiosis tem como um de seus objetivos desenvolver métodos avançados de medição de carbono. “Não se trata apenas da Apple comprando terras, mas de investirmos em parceiros como a Symbiosis, para que possam identificar locais e expandir projetos. Eles já estão planejando uma ampliação para o próximo ano”, acrescentou.

Com Restore Fund a Apple Investe em sustentabilidade na América do Sul

Expansão do reflorestamento na Bahia e modelo global

Durante sua primeira visita ao Brasil, Lisa Jackson esteve em áreas reflorestadas na Bahia e participou de um encontro com estudantes no Instituto Eldorado, em Campinas (SP). Ela destacou que o Brasil não apenas recebe um dos maiores investimentos do Restore Fund, mas também serve como modelo para iniciativas globais da empresa.

“Esperamos que o Restore Fund siga o caminho da Academia de Desenvolvedores de Apps, que começou no Brasil e hoje é exportada para o mundo”, disse.

A executiva também mencionou que o compromisso ambiental da Apple tem influência direta em seus processos produtivos.

“Procuramos, ao redor do mundo, investimentos em energia limpa e incentivamos nossos fornecedores a fazerem o mesmo. O Brasil, com sua matriz energética relativamente limpa, apresenta uma enorme vantagem”, afirmou.

Impactos ambientais e tecnológicos da parceria Apple-Symbiosis

Além da parceria com a Symbiosis, Lisa Jackson abordou os desafios da inteligência artificial (IA) para o setor de tecnologia, especialmente em relação ao consumo energético. “A inteligência artificial vai continuar crescendo, e as grandes empresas precisam encarar isso. Precisamos expandir nosso uso de energia renovável para garantir que essa expansão seja sustentável”, destacou.

A Apple Intelligence, nova ferramenta de IA da empresa, foi projetada para operar com o menor impacto ambiental possível.

“Se o aparelho tem baixa emissão de carbono, ele já é neutro. Mas queremos garantir que, mesmo nos data centers, as operações usem energia limpa e renovável, algo que fazemos desde 2018”, explicou.

Compromisso com o futuro

A Apple já lançou produtos como o Mac Mini, seu primeiro equipamento neutro em emissões, e trabalha para estender essa conquista a outros dispositivos. “Você pode esperar mais materiais reciclados e pegadas de carbono menores em nossos produtos. O que tornou o Mac Mini neutro foi o uso de energia limpa pelos fornecedores e o uso de materiais reciclados. O trabalho continua”, ressaltou Jackson.

A parceria entre a Apple e a Symbiosis reforça o papel de grandes empresas no combate às mudanças climáticas, unindo inovação tecnológica e restauração ambiental. “Queremos estar na linha de frente. Investir na natureza e em energia limpa é essencial para um futuro mais sustentável”, concluiu Lisa Jackson.

Com informações de O GLOBO

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