No último confronto entre Fluminense e Bahia, o time carioca viu suas esperanças de classificação para as semifinais da Copa do Brasil diminuírem após uma desatenção defensiva que resultou em uma derrota por 1 a 0. A partida, disputada na Fonte Nova em Salvador, acendeu um alerta para a equipe de Rogério Ceni, que buscará reverter o placar no jogo de volta marcado para o dia 10 de setembro, às 19h, no Maracanã.
A pressão do Bahia e a fragilidade defensiva do Flu
A equipe baiana mostrou-se um adversário difícil em casa, com um histórico de sete vitórias e três empates no Campeonato Brasileiro. A partida começou com uma pressão intensa do Bahia, que dificultou a saída de jogo do Fluminense, proporcionando até uma bola na trave após uma falta cobrada por Luciano Juba. O tricolor carioca pareceu incapaz de lidar com a pressão inicial e, assim como em partidas anteriores, como a derrota para o Bragantino por 4 a 2, falhou em momentos cruciais.
Erros que custaram caro
Aos 40 minutos do segundo tempo, Luciano Juba fez a festa da torcida ao infiltrar-se na área e abrir o placar para o Bahia, fruto de um erro de posicionamento da defesa tricolor. O Fluminense ainda ter um pênalti anulado, quando o árbitro Raphael Claus revisou a jogada após um chute de Soteldo que atingiu o cotovelo de Santiago Arias.
A atuação dos jogadores e o impacto das lesões
O técnico Renato Gaúcho teve a satisfação de contar com os principais jogadores do elenco pela primeira vez, mas a distância do departamento médico foi temporária. O lateral-direito Samuel Xavier teve que deixar o campo nos primeiros minutos devido a uma lesão na coxa esquerda, dando lugar a Guga, que acabou sendo protagonista de uma situação negativa na partida. Mesmo retornando de lesão, Thiago Silva contribuiu para a organização defensiva, mas não pôde evitar as falhas que levaram ao gol do Bahia.
O Fluminense, mesmo com Thiago Silva em campo, apresentou dificuldades na saída de bola e na marcação em jogadas aéreas. Os baianos aproveitaram isso e quase marcaram mais gols, mas a defesa se ajustou e o time carioca começou a equilibrar o jogo.
A busca pela virada e desafios futuros
Na segunda etapa, o Fluminense procurou controlar a partida, especialmente após as substituições de Erick Pulga e Lucho Rodríguez, mas a equipe se mostrou ineficaz na criação de jogadas. O cenário estava se desenhando para uma possibilidade de empate, mas a desatenção no final quase resultou em uma derrota ainda maior, demonstrando que a necessidade de ajustes é urgente.
Agora, após essa derrota na Copa do Brasil, o Fluminense precisa virar a chave rapidamente, pois enfrenta o Santos neste domingo, às 16h, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. A pressão está sobre os jogadores, que precisam mostrar uma reação imediata para manter viva a esperança de conquistar títulos esta temporada.
A próxima partida será crucial para o clube, que ainda sonha com a classificação na Copa do Brasil e a recuperação na competição nacional. O desempenho na Vila Belmiro pode ser determinante para a continuidade do trabalho de Rogério Ceni à frente da equipe.
