Na manhã desta segunda-feira (26), as ações das principais empresas de postos de combustíveis do Brasil registraram fortes altas, impulsionadas por uma operação policial que combate suspeitas de associação ao PCC. A Ultrapar, dona dos postos Ipiranga, avançou 8%, cotada a R$ 19,92; a Vibra, que opera os postos BR, subiu 5,8%, valendo R$ 24,49; e a Raízen, responsável pela bandeira Shell, teve um aumento de 10,4% em suas ações preferenciais, que não votam.
Valorização e impacto no mercado
Juntas, essas três empresas passaram a ter um crescimento de R$ 4,1 bilhões em valor de mercado, de acordo com cálculos exclusivos da consultoria Elos Ayta para esta coluna. Atualmente, o valor de mercado total delas soma R$ 60,9 bilhões. O desempenho reflete o alívio dos investidores diante do desfecho da operação policial contra integrantes de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e extorsões no setor de combustíveis.
Posição de mercado e críticas à concorrência
Controle de mais da metade do mercado
Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as três companhias detêm mais da metade do mercado brasileiro de distribuição de combustíveis. Apesar do domínio, vêm reclamando de uma suposta concorrência desleal de empresas que operam à margem da legalidade, o que teria provocado uma disputa desigual no setor.
Crescimento responsável ou riscos ocultos?
O aumento repentino nas ações também reacende o debate sobre a influência de fatores externos na valorização do setor e a importância de uma regulamentação mais rígida. Especialistas alertam para os riscos de uma valorização baseada em expectativas de curto prazo, enquanto autoridades reforçam o combate às organizações criminosas envolvidas na cadeia de abastecimento.
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