Brasil, 28 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Tiroteio em escola católica de Minneapolis deixa dois mortos

Uma tragédia em uma escola católica de Minneapolis choca a comunidade ao deixar duas crianças mortas durante um ataque perpetrado por Robin Westman.

Na manhã de quarta-feira, a Annunciation Catholic School em Minneapolis foi alvo de um ataque trágico que resultou na morte de duas crianças, de 8 e 10 anos, e ferimentos em pelo menos 17 pessoas, incluindo 14 crianças e três adultos. A agressora, Robin Westman, uma mulher transgender de 22 anos, abriu fogo durante uma missa na escola, antes de se suicidar.

A identidade de Robin Westman

Robin Westman, que anteriormente era conhecida como Robert, havia solicitado em 2019 a mudança de seu nome, um pedido aceito em janeiro de 2020. Documentos judiciais indicam que sua mãe, Mary, havia assinado o pedido, uma vez que Robin ainda era menor na época. Na aplicação, Westman declarou: “Identifico-me como mulher e quero que meu nome reflita esta identificação.”

No entanto, um vídeo perturbador publicado por Westman no YouTube antes do ataque revelou que ela tinha dúvidas sobre sua identidade de gênero. Em uma de suas postagens, ela declarou: “Eu sei que não sou uma mulher, mas definitivamente não me sinto como um homem.” O vídeo, que foi removido após o ataque, demonstrava preocupação e um planejamento meticuloso para o ato violento.

O ataque na escola

Durante o ataque, Westman estava armada com três armas — um fuzil, uma espingarda e uma pistola — todas compradas legalmente. A agressora disparou através das janelas da igreja que fica ao lado da escola, mirado nas crianças que estavam assistindo a missa. Autoridades locais afirmaram que os tiros foram disparados de fora para dentro, e que a porta de dois locais da igreja esteve bloqueada, sugerindo que ela havia planejado restringir as saídas para seus alvos.

O chefe da polícia de Minneapolis, Brian O’Hara, comentou sobre a brutalidade do ataque: “Este foi um ato deliberado de violência contra crianças inocentes e outras pessoas que estavam em adoração. A crueldade e covardia de disparar em uma igreja cheia de crianças é absolutamente incompreensível.”

Reações da comunidade e autoridades

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, denunciou os ataques de ódio que surgiram nas redes sociais em resposta à identidade de gênero da agressora. Ele enfatizou a importância da compreensão e da empatia em tempos de tragédia: “Ouvi muito ódio direcionado à nossa comunidade trans. Ninguém deveria usar isso como uma oportunidade para vilanizar nossa comunidade trans ou qualquer outra. Precisamos operar a partir de um lugar de amor.”

As reagências após essa tragédia mostram um claro apelo à unidade e à compaixão. A escola Annunciation, que foi fundada em 1923 e atendia 391 alunos no ano letivo de 2023-24, está em luto, e a comunidade se une em solidariedade às famílias afetadas.

A investigação e os desdobramentos legais

A polícia continua investigando o caso, incluindo uma análise do carro estacionado por Westman perto da escola e os vídeos que ela publicou. As autoridades estão coletando evidências para entender melhor os motivos por trás deste ato violento e se há outras pessoas envolvidas. O ataque destaca as complexas questões de saúde mental e segurança nas escolas, frequentemente debatidas em todo o país.

Enquanto a comunidade de Minneapolis ainda processa a dor desta tragédia, a mensagem de apoio e amor se faz ouvir mais forte do que o ódio. O luto pelas crianças perdidas e a luta por um futuro mais seguro para todos permanecem no centro das discussões entre cidadãos e líderes comunitários.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes