Nesta quinta-feira, Kyiv foi alvo de um ataque russo com drones e mísseis, que resultou na destruição de edifícios do British Council e da Missão da União Europeia, além de matar ao menos 15 pessoas, entre elas quatro crianças, segundo Tymur Tkachenko, chefe da administração local.
Agressões e reação internacional à ofensiva russa
O primeiro-ministro britânico, Sir Keir Starmer, condenou duramente os ataques considerados “insensatos” e acusou o presidente russo Vladimir Putin de “sabotar as esperanças de paz”.
O Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, afirmou que o país “convocou o embaixador russo” para tratar do incidente. “Esses ataques são um ato de provocação que não pode ser tolerado”, declarou.
Condenações da União Europeia e do Conselho Europeu
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou o ataque que atingiu pela primeira vez a missão da UE em Kyiv. “Outra noite de bombardeios implacáveis da Rússia atingiu infraestrutura civil e causou a morte de inocentes… a Rússia deve cessar imediatamente seus ataques indiscriminados e se juntar às negociações por uma paz justa e duradoura”, declarou ela, assegurando que a equipe da missão da UE está segura.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou-se “horrorizado” com o ataque e afirmou que a União Europeia “não será intimidada”. “A agressão russa reforça nossa determinação de apoiar a Ucrânia e seu povo”, enfatizou.
Impacto e futuro do conflito
As ações de Moscou aumentam a tensão na região e reforçam a postura de solidariedade internacional frente ao conflito. Países e entidades continuam a pedir por uma resolução diplomática, mas mantém a postura de condenar qualquer ato de violência contra civis e infraestrutura.
Autoridades do mundo inteiro acompanham de perto a evolução desse cenário, em busca de uma saída negociada para a crise que já causa múltiplas vítimas e destruição na Ucrânia.