Brasil, 28 de agosto de 2025
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Michel Platini e Sepp Blatter absolvidos em caso de corrupção

A absolvição de Platini e Blatter por falta de provas encerra um caso que durou dez anos e impactou a FIFA.

Na última quinta-feira, a promotoria suíça anunciou que não recorrerá da absolvição de Michel Platini e Sepp Blatter em um caso de corrupção que se arrastou por mais de uma década. O julgamento, que ocorreu em março, concluiu pela falta de provas que sustentassem as acusações de que os ex-dirigentes da FIFA teriam cometido irregularidades financeiras. A decisão agora é definitiva e encerra um processo que teve grandes repercussões políticas e esportivas.

Ministério Público encerra processo de dez anos

Em comunicado, o Ministério Público da Confederação (MPC) explicou que aceitou o veredicto tanto da primeira quanto da segunda instância, renunciando ao recurso. No decorrer do processo, a promotoria havia solicitado penas de prisão suspensa, mas não conseguiu convencer os juízes sobre a culpabilidade dos acusados. Com isso, encerra-se um processo que não apenas afetou os indivíduos envolvidos, mas também a estrutura da FIFA.

“Sei que era uma história para me impedir de ser presidente da FIFA”, comentou Platini, ressaltando que as acusações faziam parte de uma tentativa de minar sua ascensão ao cargo máximo da entidade.

As acusações de corrupção

Platini e Blatter foram acusados de realizarem um pagamento ilegal de 2 milhões de francos suíços (equivalente a 2,5 milhões de dólares) em favor de Platini, que durante um período atuou como conselheiro de Blatter (de 1998 a 2002) na presidência da FIFA. A promotoria sugeriu que o pagamento foi feito em prejuízo à entidade, caracterizando assim um ato de corrupção.

Entretanto, tanto a defesa quanto a acusação concordaram em um aspecto: Platini recebeu uma remuneração anual de 300 mil francos suíços durante sua consultoria, em um contrato assinado em 1999 com a FIFA. A questão surgiu novamente em janeiro de 2011, quando Platini, já presidente da UEFA, reivindicou um pagamento de 2 milhões de francos, que foi considerado pela acusação como uma “fatura falsa”.

Contexto histórico e repercussões

O caso ganhou notoriedade em 2015, no contexto de um grande escândalo que abalou a FIFA e resultou na renúncia de Sepp Blatter, que havia liderado a organização por 17 anos. A controvérsia não apenas afastou Platini da disputa pela presidência da FIFA, mas também permitiu que o suíço Gianni Infantino, que era próximo de Platini na UEFA, assumisse o poder na FIFA.

Ambos os ex-dirigentes sempre sustentaram que existia um “acordo de cavalheiros” sobre o pagamento que não foi reconhecido oficialmente, e que as finanças da FIFA no momento não possibilitavam a execução do salário acordado. O afastamento de Platini e Blatter possibilitou uma nova era na FIFA sob a liderança de Infantino, que tem enfrentado seus próprios desafios enquanto busca reformar a entidade.

O futuro de Platini e Blatter

Com a absolvição e o término deste longo caso, o futuro de Platini e Blatter agora fica em aberto. Enquanto Platini já declarou seu desejo de continuar contribuindo com o futebol em outras frentes, Blatter também pode ter a oportunidade de retornar ao cenário esportivo, embora isso dependa de como será recebida sua imagem após tantos escândalos.

Além disso, a FIFA, ainda tentando se recuperar dos escândalos passados, deve manter um olhar atento sobre as repercussões dessa absolvição, que poderá impactar a confiança do público e dos patrocinadores na organização.

Assim, o desfecho do caso Platini e Blatter serve como um lembrete de que, apesar das promessas de renovação e transparência, o futebol ainda carrega em sua estrutura vestígios de um passado conturbado que pode levar tempo para se dissipar.

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