Um clássico de ótima atmosfera em um São Januário lotado marcou a abertura das quartas de final da Copa do Brasil entre Vasco e Botafogo. Entre momentos de alta intensidade, estratégia e cansaço, os times se alternaram no comando das ações e terminaram em um justo 1 a 1, que leva a definição da vaga para a próxima quinta-feira, às 21h30, no Nilton Santos.
Estratégias em campo: mudanças nas escalações
Em comparação à derrota para o Corinthians, pelo Brasileirão, o técnico Fernando Diniz promoveu a entrada de Barros no lugar do lesionado Tchê Tchê e de Vegetti, de volta ao time titular, no lugar de David. No Botafogo, o treinador Davide apostou em uma escalação com dois centroavantes, Arthur Cabral e Chris Ramos, e Kaio Pantaleão de volta à zaga.
O primeiro gol e a reação do Vasco
O Botafogo conseguiu abrir o placar, explorando a diferença de altura em sua frente de ataque. Arthur Cabral, que já havia perdido uma oportunidade, marcou de cabeça após cruzamento de Alex Telles, colocando o alvinegro em vantagem. A bola quicou e deixou o goleiro Léo Jardim sem chances de defesa.
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Contrariando as expectativas, o Vasco não desmoronou após sofrer o gol. Pelo contrário, cresceu em desempenho, com o trio Nuno, Coutinho e Piton encontrando espaço na esquerda para trocar passes. A construção de jogadas proporcionou finalizações limpas e alguns cruzamentos perigosos.
Empate e um jogo aberto
A igualdade no placar veio em uma jogada de bola parada: Nuno dominou sozinho na área, realizou um cruzamento e a bola passou por todos, inclusive pelo goleiro John, sobrando para Jair, que em grande noite, marcou o gol do empate.
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A dificuldade nas bolas aéreas vem sendo uma preocupação constante da equipe do Botafogo, refletindo na dinâmica de jogo. Com o empate, o time alvinegro buscou uma transição mais eficiente, enquanto o Vasco, se aproveitando de um setor mais combativo, tentava conquistar espaço no ataque.
Opiniões sobre a arbitragem e os lances polêmicos
O técnico Fernando Diniz se mostrou insatisfeito com a arbitragem após a partida, principalmente em relação a um pedido de pênalti não marcado em um lance na área. Ele afirmou que a marcação de pênaltis no futebol brasileiro varia demasiado, o que gera frustração nos jogadores e nas comissões técnicas.
O Botafogo cresceu em seu desempenho após a entrada de Savarino, que trouxe mais qualidade ao jogo e melhorou a criação de oportunidades. Contudo, mesmo com mais posse de bola, não conseguiu ampliar a vantagem de forma consistente.
No final, o empate deixou a sensação de equilíbrio e definiu um cenário aberto para o segundo encontro, que promete mais emoção na próxima quinta-feira, no Estádio Nilton Santos.